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Drones servem para combater pesca predatória no Pantanal

PMA reforça que Mato Grosso do Sul tem política no setor mais restritiva do país

A Polícia Militar Ambiental (PMA) está com operação em curso contra pesca predatória nos rios que alimentam o Pantanal e usa drones para ampliar a cobertuta de atuação. O uso das imagens dos drones, em alguns casos, permitirá a identificação dos elementos, mesmo que fujam, por características físicas pessoais e das embarcações utilizadas.

Dessa forma, serão identificados e responderão por crime ambiental de pesca predatória. A pena para este crime é de um a três anos de detenção. Serão também multados administrativamente em valor de R$ 700,00 a R$ 100.000,00.

Mato Grosso do Sul possui a política de pesca mais restritiva do País. São 30 espécies com restrições de medidas de captura (algumas em nível de gênero, sendo que um gênero envolve várias espécies), além de 11 espécies de iscas vivas (nove delas peixes) também com restrição de medidas. 

Além disso, são vários rios e locais, como cachoeiras, corredeiras com pesca proibida, alguns rios que só se permite a pesca na modalidade pesque-solte, diversos petrechos de pesca que são proibidos, especialmente para o pescador amador, entre outras proibições. São 280 policiais militares ambientais empenhados na ação.

"Com o feriado prolongado, a quantidade de pescadores nos rios, apesar do frio inicial, tende a aumentar significativamente, tanto de turistas de fora quanto do Estado e a fiscalização precisa estar presente no intuito de se prevenir a pesca predatória, especialmente, onde estiverem concentrados os principais cardumes", informou a PMA.