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Duas escolas são alvos de vândalos em Paranaíba

Duas escolas foram atingidas

Escolas atingidas foram a “Major Francisco Faustino Dias” e “Aracilda Cícero Correa da Costa” - Talita Matsushita
Escolas atingidas foram a “Major Francisco Faustino Dias” e “Aracilda Cícero Correa da Costa” - Talita Matsushita

As escolas “Major Franscisco Faustino Dias” e “Aracilda Cícero Correa da Costa” foram depredadas e furtadas neste início de ano. Ambas atendem a rede pública. Na escola “Major” o fato ocorreu entre 23 de dezembro e 5 de janeiro. Já na “Aracilda” foi na noite deste domingo (4)  e segunda-feira (5).

O prédio onde funciona atualmente a Escola Estadual Aracilda Cícero Correia da Costa, além também da Escola Estadual José Garcia Leal, conforme o boletim de ocorrência, os invasores arrombaram portas e janelas e entraram em várias salas das duas escolas. Por uma janela, invadiram a sala dos professores da Escola Aracilda, onde derramaram salgadinhos pelo chão e escreveram com giz na porta da geladeira: "Eu estudo aqui".

Na sala da coordenação da Escola José Garcia, uma janela que fica no alto, foi arrombada, provavelmente, pelos sinais deixados, com um pé de cabra. Nesta sala, os suspeitos tomaram refrigerantes e se alimentaram de lanches que estavam na geladeira.

Ainda quebraram a porta de uma sala nos banheiros, tentaram arrombar a cantina, arrombaram e entraram na biblioteca, no refeitório, e várias outras salas. Os bandidos furtaram um computador de tela plana e uma TV 29.

Já na escola Major a diretora Nelcina Pimenta, contou em entrevista ao Jornal do Povo, que quando chegou às 7h30 desta segunda-feira para trabalhar, percebeu que a porta da sala da direção estava arrombada e as paredes cobertas de fuligem devido à queima de uma impressora que ficava sobre uma mesa. A sala estava toda revirada e do armário furtaram um data-show e dois notebooks. Também arrombaram a sala da coordenação e da cantina, mas destes locais não subtraíram nada.

Nelcina ainda contou que os vizinhos notaram um cheiro forte de fumaça no dia 30 de dezembro. No dia 4 de janeiro uma vizinha ouviu o alarme da escola disparado, mas não chamou a polícia, já que é frequente o disparo, sem interferência de terceiros.

A diretora informou que a escola tem alarme, mas não é monitorado. “Ela não teve a curiosidade de vim na escola olhar. Estamos assustadas. Foi muito feia a baderna. A situação que ficou a sala foi de um acontecimento que durou muito tempo, esse fogo ficou queimando por dias”, avaliou a Nelcina.