Em todas as regiões da cidade ainda existem muitos terrenos vazios, mas a expansão de Três Lagoas é limitada para alguns lados. Para o diretor do Departamento Municipal de Obras, Rodrigo Pelho Rizzo, a tendência é que a expansão ocorra mais para as regiões Sul – na saída para Brasilândia e Campo Grande – e Noroeste – região do Alto da Boa Vista. “Na região do Alto da Boa Vista, a tendência é construção de imóveis de porte médio. Na Sul, de padrão mais popular”, comentou Rodrigo.
A região do aeroporto é limitada em razão do rio Sucuriú. O mesmo ocorre em relação à região do Distrito Industrial e do Jupiá, em razão do rio Paraná. O empresário Antônio Alves de Souza acrescenta que na saída para Brasilândia a tendência é a expansão com construções populares em razão das fábricas de celulose e fertilizantes instaladas nesta região. Na na região do bairro Alto da Boa Vista, para ele, é a área é mais valorizada. “Toda região turística tem sempre uma supervalorização”, frisou.
Já Ana Helena Matsumoto disse que a expansão para a região da BR-158, sentido Selvíria, deve ocorrer com a construção de empreendimentos comerciais. E citou como exemplo que, negociou recentemente uma área de 33 mil metros quadrados em uma fazenda para a instalação de uma fábrica de pré-moldados de cimento.
No sentido Jupiá, informou que deve ser lançado em breve um loteamento de alto padrão, e disse considerar o Alto da Boa Vista próprio para padrões médio e popular. Em relação à expansão no sentido Brasilândia, entende que, neste momento é mais difícil, em razão da rodovia. Futuramente, com construção do anel rodoviário, acredita que a expansão possa ser melhor.