A Polícia Militar Ambiental de Três Lagoas trabalha, desde novembro do ano passado, com equipe reduzida em mais da metade. Essa queda no efetivo tem atrapalhado consideravelmente a atuação da PMA na cidade e região.
Dos dias 1º de novembro de 2014 a 1º de março deste ano acontece o período de Piracema, mas devido à escassez de profissionais, a fiscalização este ano está comprometida.
Segundo apurou a reportagem do Jornal do Povo, anteriormente o pelotão contava com 26 policiais. Hoje, o Pelotão da PMA conta com apenas dez policias para atender, além de Três Lagoas, outros cinco municípios: Água Clara, Selvíria, Brasilândia, Inocência e Santa Rita do Rio Pardo.
Dois são escalados para atuarem na unidade da Cachoeira Branca, no rio Verde. No quartel, trabalham cinco no horário de expediente e, durante o plantão, esse número cai para somente um policial. O corte no efetivo corresponde a mais de 60%.
Essa redução deve-se aos policias que se aposentam ou foram transferidos, e não substituídos. Além do baixo número, a unidade também precisa conciliar as férias desses policiais. A previsão é que somente este ano mais dois PMs aposentem-se.
Anteriormente a PMA realizava missões durante todo o dia e madrugada, pelos rios da região, com a falta de efetivo esse serviço ficou inviável.Agora, o pelotão tem atendido apenas denúncias e quando há policiais disponíveis. Esse fator tem gerado reclamação por parte dos moradores.
RESPOSTA
O Jornal do Povo procurou o comandante da Polícia Militar Ambiental de Três Lagoas, o tenente Pedro dos Santos Braga Filho. Em reposta, o oficial informou que a situação atual já foi comunicada ao governo do estado e à prefeitura municipal, que estão tomando as providências necessárias para solucionar a redução do efetivo em Três Lagoas.
PIRACEMA
Durante o período da Piracema (1º/11/2014 a 1º/03/2015), a PMA de Três Lagoas fez uma apreensão. Assim que fechou a pesca, um próximo da Usina Eletrosul, em Água Clara. Um pescador que trabalhava para uma empresa foi autuado, armando anzol de galho fora da área permitida para pesca. O homem recebeu multa de R$ 10.000 e a empresa de R$ 50.000.