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Em Três Lagoas, 24 crianças estão em busca de uma Família Acolhedora

Ao realizar o acolhimento, a família receberá o apoio e as orientações dos profissionais que fazem parte do programa

Ao realizar o acolhimento, a família receberá o apoio e as orientações dos profissionais que fazem parte do programa. - Arquivo/JPNEWS
Ao realizar o acolhimento, a família receberá o apoio e as orientações dos profissionais que fazem parte do programa. - Arquivo/JPNEWS

O Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora está com inscrições abertas para as famílias três-lagoenses interessadas em mudar a vida de uma criança. O serviço busca aproximar a criança ou adolescente de uma convivência comunitária, que garante afeto, atenção e cuidado, uma vez que estão separadas da família biológica, aguardando decisão judicial ou até mesmo em processo de adoção.

O coordenador do prograna Família Acolhedora, José Pace Junior, informa que objetivo do serviço é buscar, capacitar e preparar as famílias que desejam receber e acolher, temporariamente, crianças e adolescentes que estão em casa de acolhimento institucional.

Atualmente, em Três Lagoas, são 31 crianças que estão em acolhimento, sete delas pelo projeto Família Acolhedora e, outras 24, em instituições. Uma questão que tem gerado problemas cauzando situações delicadas é que, ao todo, 14 famílias estão cadastradas no programa, mas muitas delas estão sem participar. Isso porque há grande dificuldade para o acolhimento de adolescentes e de grupos de irmãos. Por isso, é importante que as novas famílias que pretendem se cadastrar selecionem perfis menos escolhidos.

José ressalta que o processo para cadastro das famílias fica aberto durante todo o ano, e que não há limite de vagas. As famílias interessadas precisam preencher os pré-requisitos necessários, passar por uma capacitação, e apenas após este processo estarão aptas para acolher uma criança ou adolescente. “O programa existe desde 2009 tendo como prioridade o atendimento de crianças e adolescentes que estão afastadas do convívio familiar por determinação judicial. Porém, mesmo sendo prioridade desde 2009, ainda temos a maioria de nossos acolhidos em acolhimentos institucionais. Para a criança e o adolescente ser acolhido em uma família acolhedora é mais preferível, porque ela se desenvolve com cuidados direcionadas a rotina da família, ao invés do acolhimento institucional,  onde podem ficar acolhidos até 20 crianças e adolescentes e os cuidados são realizados por cuidadores em regime de plantão”, explica o coordenador.

Ao realizar o acolhimento, a família receberá apoio e orientações dos profissionais (assistente social, psicólogo e advogado) referente a crianças ou adolescente que foi escolhido, assim como, o serviço subsidia recurso financeiro pelo tempo em que estiver participando do programa, conforme preconiza a Lei Municipal que estabelece o Serviço em Acolhimento Familiar.

Como me inscrever?
Os interessados devem procurar a equipe técnica do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, localizado na rua Zuleide Perez Tabox, 97 – centro, com documentos pessoais, RG, CPF, certidão de nascimento, casamento ou união estável, comprovante de residência, de renda e certidões negativas de antecedentes criminais. Para mais informações, basta entrar em contato pelos telefones: (67) 3929-1454 ou (67) 99286-0561.