O Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé completa neste sábado (23) um mês de funcionamento. Nesse período, mas de quatro mil atendimentos foram realizados na unidade. Nesses 30 dias, o HR está funcionando com atendimento no pronto socorro e clínica pediátrica. Somente casos de urgência e emergência são atendidos neste setor destinado para crianças com mais de 30 dias de vida e com até 12 anos incompletos.
As crianças nesta situação também podem continuar indo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Segundo o diretor geral do Hospital Regional de Três Lagoas, Demétrius Lago Pareja, o atendimento iniciou pela pediatria, justamente para desafogar a UPA. Mas, esclareceu que casos mais simples, atendimento de rotina, devem continuar nos postos e clínica de saúde.
Além da pediatria, o diretor informou que o Hospital Regional também está oferecendo atendimento ambulatorial em seis especialidades para pacientes de Três Lagoas e região. Neste caso, o atendimento é feito somente através do serviço de regulação, ou seja, os pacientes precisam de encaminhamento das unidades de saúde para serem atendidos no hospital.
Demétrius explicou que o Hospital Regional vai atender a alta complexidade, mas diante da demanda de crianças, principalmente com problemas respiratórios, causados neste períodode inverno e clima seco, o pronto socorro pediátrico tem concentrado esses atendimentos. Mas, nos próximos meses, assim que as demais etapas programadas estiverem concluídas, o Hospital Regional fará atendimento voltado para casos de alta complexidade.
Para agosto o hospital terá novos leitos e começará o atendimento ambulatorial cirúrgico e clínico, emergência e urgência do pronto socorro adulto e pediátrico, além de serviços de apoio diagnóstico e terapêutico. Para outubro está previsto a implantação da cardiologia de alta complexidade. “A medida que a gente tiver toda estrutura organizado, teremos menos atendimento pediátrico de porta, e seremos referência em atendimento de alta complexidade. A central de regulação vai encaminhar os pacientes de maior complexidade, por exemplo, em cardiologia, UTI pediátrica e cirurgias diversas. Para setembro já deveremos ter UTI pediátrica e UTI cirúrgica em funcionamento. A partir daí, poderemos fazer atendimentos de maior complexidade”, destacou.
Segundo Demétrius, até dezembro, o Hospital Regional tem que estar 100% funcionando com todos os atendimentos previstos em contrato com o governo do Estado.