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Resultado Da Crise

Empresários pedem apoio para melhorar o comércio varejista no Estado

Em razão da dificuldade que o setor vem enfrentando em Mato Grosso do Sul, 70 empresários do Estado se reuniram com o governador Reinaldo Azambuja

Empresário em reunião com o governador e secretários  - Divulgação/Fecomercio
Empresário em reunião com o governador e secretários - Divulgação/Fecomercio

Não é novidade que vários segmentos têm sido afetados pela crise econômica. E um deles, é o do comércio varejista. Muitas empresas em todo o País têm fechado a portas, acarretando em um grande número de demissões.

Em razão da dificuldade que o setor vem enfrentando em Mato Grosso do Sul, 70 empresários do Estado se reuniram com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para pedir apoio ao governo estadual para melhorar a situação do comércio varejista sul-mato-grossense. Durante a reunião, foi entregue um documento com reivindicações e sugestões de melhorias em prol do desenvolvimento e crescimento econômico do Estado.

De acordo com o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul, (Fecomércio/MS), Edison Araújo, o documento foi elaborado após consulta a cada setor. “De uma forma em geral, todos os setores estão passando por dificuldades e, sabemos que cada um tem suas demandas gerais e também as especificidades. O objetivo aqui foi apontar uma diretriz para alavancar o comércio varejista”, destacou.

Ainda segundo o presidente da Fecomércio, a preocupação maior deve-se ao fechamento de empresas e postos de trabalho no Estado. Levantamento divulgado na semana passada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) apontou que Mato Grosso do Sul ocupa a 17ª posição entre os 26 estados que apresentaram queda no número de estabelecimentos do comércio varejista com vínculo empregatício em 2015.

 Cerca de 10% dos negócios do segmento no Estado fecharam as portas no ano. Em Três Lagoas, apesar da crise, e do setor também estar passando por dificuldades, à situação é um pouco melhor se comparada a de outros municípios do Estado, já que o número de empresas constituídas tem sido maior do que as que fecharam as portas, segundo dados da Junta Comercial.

 Dentre as reivindicações, está o pedido de revisão do ICMS sobre a energia elétrica aplicando apenas sobre o consumo, que é fato gerador e não sobre demanda contratada ou estimativa. O governador Reinaldo Azambuja pediu que fosse criado um grupo para debater as reivindicações.