A Prefeitura de Paranaíba iniciou nesta semana a instalação de placas de energia fotovoltaica nas escolas da Rede Municipal de Ensino. As unidades vão utilizar da luz solar para gerar eletricidade como fonte de energia renovável e limpa. O projeto será executado pela Secretaria de Educação, que está investindo para economizar nas contas de luz das escolas municipais.
Nesta etapa serão instaladas um total de 560 placas solares nas usinas de micro geração com expectativa de produção de 440MWh/ano e a energia produzida excedente será utilizada para abatimento de consumo das demais escolas.
As escolas que receberão as placas de energia são: Prof. Liduvina M. Camargo, Major Francisco Faustino Dias, Prof. Ignácio da Silva e CEINF Gertrudes Alves Bardelin.
Energia Fotovoltaica
Em paralelo, com outro projeto, na última semana a Câmara Municipal autorizou o Poder Executivo a contratar crédito junto ao Banco do Brasil, no valor de até R$ 14 milhões para melhorias em prédios públicos municipais ou áreas do município em iluminação pública e energia elétrica, incluindo a substituição ou instalação de equipamentos, instalação de sistemas de controle e geração distribuída, aquisição de equipamentos e/ou serviços e/ou contratação de empresa para instalação de Usina Solar Fotovoltaica.
‘’É um privilégio fazer parte destas mudanças que o Município vem recebendo. Em um primeiro momento foi possível realizar as reformas nas escolas para melhor atender nossas crianças e agora a instalação de energia fotovoltaica que, além de ser uma energia renovável e limpa, trará uma economia enorme para o Município’’, disse o prefeito Maycol Queiroz.
Ainda sobre o assunto, ele destacou que têm sido trocados os postes das principais avenidas da cidade com lâmpadas de LED, utilizando recursos da taxa do Cosip. “Vamos ter uma carência de um ano para começar a pagar o financiamento. É fonte limpa, só tem benefícios”, explicou.
Atualmente a administração municipal tem gasto de R$ 330 mil com energia elétrica, o que inclui a iluminação pública, responsável por cerca de metade do valor.
As placas de geração com energia solar devem ser instaladas numa área às margens da BR-158, conhecida como lixão e que atualmente está em desuso e não pode ser destinada para construções.
“Nós não temos estudo de quanto será economizado, mas a intenção é de que a usina supra a demanda de energia, como da iluminação pública”, pontuou.