As aulas da rede municipal de ensino retornarão no dia 2 de agosto, no formato híbrido, segundo informações da Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Mas, antes do retorno das atividades escolares presenciais, todas as escolas e Centros de Educação Infantil (CEIs) estarão abertas para receber os estudantes, entre os dias 20 e 30 de julho, para avaliação do que foi absorvido de conteúdo durante o primeiro semestre, diante das mudanças com suspensão das aulas, quando o quadro pandêmico se agravou.
“Temos uma preocupação em saber onde estão essas crianças e o que elas estão fazendo. Entendemos também a preocupação desses pais em mandarem os filhos às escolas, no início do ano, no momento onde a pandemia se agravou. Mas, neste momento, é seguro”, afirma a secretária Municipal de Educação e Cultura, Ângela Brito.
Como as aulas serão em formato híbrido, o retorno presencial será com metade dos alunos dentro das salas. “Iniciaremos com 50% dos alunos em sala. Então, durante este período de acolhimento, no final de julho, é muito importante que a criança vá até a escola. Estamos pedindo aos pais que levem seus filhos para que possamos organizar um segundo semestre da melhor maneira e também para que os pais vejam de perto que o ambiente está preparado para cumprir os protocolos de biossegurança”, diz Ângela.
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VACINAÇÃO
Além de toda preparação das salas de aulas, com o distanciamento das carteiras, uso de álcool gel, todos os educadores também estarão vacinados contra a Covid-19, de acordo com a secretária. “Em conversa com a secretária de Saúde, foi garantido que até o dia 2 de agosto, todos os profissionais da educação estarão vacinados. Então é uma questão muito importante no sentido da segurança e tranquilidade das famílias”, pontua Ângela Brito.
Com o agravo da pandemia no início de 2021, houve uma defasagem de cerca de 500 alunos em relação ao ano de 2020 e educação infantil foi a que teve o maior número de crianças que não retornaram às aulas. Em 2020, a rede de ensino municipal estava com 16.500 alunos matriculados, já em 2021, os estudantes chegam a 16.050. “Faremos uma campanha muito forte, o que chamamos de busca ativa desses alunos, ligando ou até mesmo indo às residências para identificar os alunos que não retornaram às aulas”, esclarece a secretária. “Já está provado cientificamente que, atualmente as crianças estão mais seguras nas escolas do que na rua, pois a falta das aulas presenciais possibilita isso e isto traz o agravante desta criança estar mais exposta ao vírus. Então, com o retorno, evitaremos tudo isso além de seguir o processo de aprendizagem sem que os estudantes prejudicados”, expressa Ângela Brito.
