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Fatalidade

Esposa de bombeiro morto em atropelamento quer punição a responsável

Corpo de Edvaldo Benite é velado em Três Lagoas e será levado para Araçatuba (SP), onde será cremado

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Rosinei: "Mal pude velar meu marido. Nem este direito, o homem que o matou me deu..." - André Barbosa/RCN
Rosinei: "Mal pude velar meu marido. Nem este direito, o homem que o matou me deu..." - André Barbosa/RCN

“Quero que ele continue preso e pagando pelo que cometeu”, disse Rosinei de Jesus Silva Benite, esposa do bombeiro Evaldo Alcides Benite, morto no sábado (12), sobre a prisão em flagrante do suspeito de ter atropelado o marido. Em entrevista ao RCN Notícias – 106,5 MHz – nesta segunda-feira (14), a dona de casa afirmou que vai acompanhar todo o processo de audiência de custódia e tramitação judicial para a prisão efetiva do suspeito de cometer o acidente, Ricardo dos Santos Veríssimo, de 34 anos. A mulher está bastante ferida, com fratura em uma das pernas e mal consegue velar o corpo do marido, pois ainda sente muitas dores.

Segundo a dona de casa, com quem Benite é casado há mais de 22 anos, disse que o marido morreu fazendo o que amava, que é o salvamento de pessoas. “O coração está muito machucado e, por uma imprudência alheia acabei perdendo um dos maiores guerreiros que pude conhecer. Um excelente marido, pai e avô. Totalmente companheiro. Salvou minha vida. Deu a dele para salvar a minha. Só tenho a agradecer, onde você (Benite) estiver. Carregou a carreira no peito. Foi o maior herói”, disse.

Ainda de acordo com Rosinei, é difícil entender o momento do acidente. “Foi muito rápido e só senti a pancada. Quando acordei, meu marido já estava no chão”.

Segundo a ocorrência policial, Ricardo teria tentado fugir do local do acidente, mas, foi segurado por testemunhas e, em seguida, levado ao hospital. Somente na manhã de domingo ele foi detido por policiais civis no residencial Orestinho, onde mora.

“Quero que ele continue preso e pagando pelo que cometeu. Ele tirou a vida de um homem que lutava para poder salvar muitas vidas, enquanto esse, não pensou duas vezes em fazer o que fez para tirar de um. Uma impudência. Espero que a justiça não falhe, pois tenho direito. Nem velar direito meu marido posso. Nem este direito ele me deixou. Espero acompanhar de perto todo este processo. No que depender de mim, a justiça será feita”, disse a esposa do bombeiro.

O corpo de Edvaldo Acides Benite será levado para a cidade de Araçatuba, no interior de São Paulo, onde será cremado, ainda nesta segunda-feira.

Veja reportagem.