O cenário econômico das famílias brasileiras não é dos melhores, e muitas estão endividadas. E quando o assunto é dívida o que não falta são pessoas com contas para pagar, seja a de luz, telefone, água, aluguel entre outros.
A questão do endividamento das famílias ganhou ainda mais importância desde 2022, quando o comprometimento da renda com as dívidas bateu recorde em todo o país, o que acabacontribuindo também para o crescimento da inadimplência. O endividamento atinge principalmente famílias com rendas mais baixas.
Em Três Lagoas, somente no primeiro semestre deste ano, 300 consumidores vão começar o mês de junho no ‘vermelho’. De acordo com um levantamento da Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas (ACITL), essas pessoas foram inseridas no Serviço Central de Proteção ao Crédito, o SCPC, por dívidas não pagas no mês de maio.
Ainda de acordo com o levantamento, a inadimplência no comércio varejista é de R$250 mil em dividas dos consumidores.
Este cenário em Três Lagoas, nada mais é que um reflexo do que as famílias estão vivendo em todo o país. Uma parcela das famílias brasileiras com dívidas, em atraso ou não, chegou a 78,3% em abril deste ano. A taxa é a mesma observada no mês anterior, mas está acima dos 77,7% de abril de 2022.
Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada em maio deste ano, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A previsão é que o percentual de 78,3% se mantenha nos próximos dois meses e suba para 78,4% em julho, segundo a CNC.
A pesquisa indica que a parcela de inadimplentes , aqueles que têm contas ou dívidas em atraso, chegou a 29,1% das famílias do país, abaixo dos 29,4% de março, mas acima dos 28,6% de abril de 2022. O aumento ocorreu principalmente nas classes média, e nas classe C,D e E.
Já as pessoas que não terão condição de pagar suas dívidas somaram 11,6%, percentual superior aos 11,5% de março e aos 10,9% de abril do ano anterior.
A cada 100 consumidores inadimplentes em abril, 45 estavam com atrasos por mais de três meses. Segundo a pesquisa, muitos consumidores têm recorrido ao crédito pessoal, modalidade em que os juros tiveram o menor crescimento, (média de 42% ao ano), para pagar dívidas mais caras, como do cartão rotativo, por exemplo.
Do total de consumidores endividados, 86,8% têm dívidas no cartão de crédito e 9% com crédito pessoal. O uso dessa modalidade de crédito é o maior em um ano, enquanto o do crédito pessoal supera os últimos seis meses, de acordo com a CNC. E de olho neste cenário, o Grupo RCN de Comunicação, sempre preocupado com o fomento do comércio local, mas claro, sem que o consumidor fique endividado, vai lhe dar uma ‘mãozinha’. Está no ar a Promoção: Grupo RCN Paga o Meu Boleto!