Para instalar a fábrica de fertilizantes nitrogenados em Três Lagoas, a Petrobras terá de compensar o governo do Estado com 0,5% de todo o valor do empreendimento, estimado pela estatal em US$ 2 bilhões.
Em números, isso significa que o Estado receberá US$ 10 milhões em compensações financeiras e mitigatórias, ou seja, que eliminam os efeitos nocivos causados pelo empreendimento na cidade.
“A mitigatória é mais voltada para a cidade e a compensatória é mais para o governo do Estado. Mas vamos sentar com o governador e ver o que terá Três Lagoas nisso, para que a cidade possa se organizar melhor, suprindo as necessidades estruturais imediatas”, informou a prefeita Márcia Moura (PMDB), durante a cerimônia em que a Petrobras recebeu a licença prévia para instalar a fábrica na cidade.
Na prática, as compensações recebidas pelo governo e prefeitura visam reduzir o impacto ambiental que o empreendimento trará para o município.
Tanto o coordenador de Gás e Energia da Petrobras, Peter Montandon, quanto o diretor executivo de Gás-Química e Liquefação, Luiz Eduardo Valente, garantiram que a fábrica de fertilizantes será benéfica e que todo o impacto ambiental será minimizado.
A compensação servirá para que a prefeitura de Três Lagoas se estruture com obras para receber o empreendimento, como asfalto, energia e saneamento. “Agora vamos começar a desenvolver estes projetos”, comentou a prefeita Márcia Moura.
A fábrica produzirá diariamente em torno de 2.200 toneladas de amônia e 3.600 de uréia granulada. Com essa capacidade, será a maior fábrica de fertilizantes nitrogenados do Brasil. A inauguração está prevista para o segundo semestre de 2014.