“Estamos apreensivos em relação ao transporte ter agravado a lesão da nossa filha. No trecho entre Três Lagoas e Água Clara, onde a rodovia está horrível, percebi que ela sofreu muito. Ficou muito agitada devido a dor”, desabafou Carla Cristina B. dos Santos, mãe da menina de 8 anos que teve transporte aéreo, entre Três Lagoas e Campo Grande, negado pela Prefeitura. A paciente foi levada de ambulância.
&saibaConforme Carla, ainda é aguardada para hoje, a liberação de um exame de ressonância magnética para avaliação do quadro da filha. “O médico disse que há 99% de chance da minha filha passar por cirurgia. Já fomos informados que seria uma cirurgia de alto risco, já que o caso dela é considerado delicado”, lamenta a mãe.
Para Carla, a questão da negativa do transporte aéreo para a filha é considerado como um grande descaso. “No momento meu foco é a recuperação dela, que está internada e sendo medicada em um quarto disponibilizado pelo nosso plano de saúde. Estou muito abalada vendo minha filha sofrer com dor no pescoço e na cabeça. Vou esperar o resultado da ressonância e a posição do médico, para depois definir o que faremos”, concluiu a mãe da criança, em relação à questão judicial.