Veículos de Comunicação

Dengue

Estratégias no combate ao Aedes aegypti apresentam resultados positivos em Três Lagoas

Em 2024, Três Lagoas, registrou 146 casos confirmados e uma morte, um número bem inferior aos 4.600 casos e sete óbitos de 2023
Em 2024, Três Lagoas, registrou 146 casos confirmados e uma morte, um número bem inferior aos 4.600 casos e sete óbitos de 2023 | Arquivo/JPnews

Três Lagoas continua sendo considerada uma cidade endêmica para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya. Apesar das ações de prevenção, o município enfrenta altos índices de casos dessas doenças, especialmente no verão, período favorável à proliferação do mosquito.

Em 2024, a cidade registrou 146 casos confirmados de dengue e uma morte, um número bem inferior aos 4.600 casos e sete óbitos de 2023. Essa redução reflete a eficácia de algumas iniciativas, mas também ressalta a necessidade de ações contínuas para manter os números em queda. No início de 2025, a preocupação persiste. Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde divulgado na primeira semana de janeiro, já foram notificados nove casos suspeitos de dengue, sendo um descartado e os demais em análise.

Ações estratégicas
Para enfrentar o problema, a Secretaria Municipal de Saúde mantém um comitê estratégico e intensificou campanhas de conscientização e ações de combate ao Aedes aegypti. Em dezembro de 2024, uma grande mobilização foi realizada na área central da cidade, com visitas domiciliares, eliminação de focos de reprodução do mosquito e orientações à população. Alcides Ferreira, coordenador de Endemias, destacou o empenho dos agentes de saúde, que têm atuado em residências, estabelecimentos comerciais e outros pontos estratégicos. “Estamos fazendo a nossa parte, mas é essencial que cada cidadão também colabore, eliminando água parada e adotando medidas preventivas”, afirmou. A Secretaria de Saúde reforça que o combate ao mosquito é uma responsabilidade compartilhada. Medidas simples, como tampar caixas d’água, evitar o acúmulo de lixo e limpar calhas, podem salvar vidas. A participação da comunidade é essencial para vencer essa luta e garantir um verão mais seguro para todos.


ALERTA
O Ministério da Saúde se antecipou a uma possível alta de casos de dengue, e criou o Centro de Operações de Emergência (COE) para dengue e outras arboviroses. O objetivo é coordenar o planejamento com estados, municípios, pesquisadores e instituições científicas.
Dentre as ações previstas estão a de preparar as unidades de saúde para o período sazonal da dengue, minimizar os riscos para evitar casos graves e óbitos.