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Três Lagoas

Estrutura provisória assusta pais no primeiro dia de aula

Alunos são transferidos para prédio sem infraestrutura no Vila Nova

À tarde, situação do espaço havia melhorado -
À tarde, situação do espaço havia melhorado -

As aulas da Escola Municipal “Presidente Médici” iniciaram para alguns alunos do 4° e 5° ano do ensino fundamental, nesta segunda-feira, mas para outros não, já que os pais ao chegarem ao prédio utilizado como extensão da unidade de ensino, se depararam com o local com obras de manutenção em andamento, ainda sendo finalizada e praticamente sem nenhuma estrutura mínima para receber as crianças.

O representante comercial, Idelcir Martins, que é pai de aluno, afirma que ele e outros pais levaram seus filhos para o início do ano letivo na própria escola. Lá foram informados que, por conta de uma obra de ampliação que teria início em breve, as aulas de algumas turmas seriam transferidas para esse prédio locado, durante cerca de seis meses, enquanto a ampliação da estrutura da escola “Presidente Médici” fosse realizada.

Segundo os pais, no imóvel locado, que estásituado à rua Coronel Josino da Cunha Viana,  onde já funcionou a Associação dos Moradores do Vila Nova, faltam bebedouros de água, ventiladores nas salas de aula, ausência da tampa no padrão de energia, caixa de esgoto com a tampa de concreto quebrada e lixo espalhados pelo quintal, além de mato.

“Com o calor que está nossos filhos não tem ventiladores nas salas, são obrigados a beber água quente mantida em um galão de água e todos ficam apertados, com uma carteira colada à outra, por causa do tamanho das duas salas”, desabafouIdelcir que não permitiu a permanência dos filhos no local, temendo pela segurança e conforto dos pequenos.

No local, representando a Secretaria Municipal de Educação de Três Lagoas estava o assessor em educação, Sávio Fernandes, que explicou que a Secretaria contratou uma empresa para efetuar a reforma no prédio locado e outra para fazer a limpeza, mas que ambas não concluíram os serviços.

A diretora-adjunta da unidadeescolar, Juliana GargantineAriza Da Cal, também esteve no local e disse que as aulas serão suspensas para as turmas do 4° e 5° ano, até que os serviços sejam concluídos. 

A diretora da escola, Ana Regina Gomes Teixeira, comentou que desde outubro de 2013, quando foram entregues as chaves do imóvel para as obras, que ela vinha cobrando o cumprimento do prazo, mas que os serviços tiveram início apenas há 15 dias.

RESPOSTA

Já no período da tarde, por volta das 16h, o secretário de Educação, Mário Grespan, que chegou de viagem pela manhã, confirmou que parte dos serviços que estavam faltando, já havia sido normalizada, como é o caso da instalação dos ventiladores, limpeza e pintura do muro.“O problema com os bebedouros também está sendo solucionado, mas garanto que os alunos terão água gelada. Estamos tentando resolver tudo até esta terça-feira. A direção da escola havia combinado com os pais uma reunião, na sede da escola, às 17h30 de quinta-feira, mas vamos trabalhar para que esse encontro ocorra nesta terça e as aulas iniciem já na quarta-feira”, ressaltou Grespan, que solicitou que os pais entrem em contato com a direção da escola para se manterem informados das decisões.