A agilidade da ex-prefeita Simone Tebet, em conjunto com o governo do Estado, para aquisição de uma gleba de terra, e a garantia de incentivos fiscais, assegurada pelo governador André Puccinelli, além de toda logística que o Município de Três Lagoas oferece, foram os principais motivos que levaram a diretoria da Petrobras a anunciar ontem (27) a confirmação de que a Fábrica de Fertilizantes será construída no Município.
A confirmação do empreendimento, que prevê investimentos de aproximadamente US$ 2,2 bilhões e geração de sete mil empregos diretos (na fase de construção) e cerca de 500 quando entrar em operação, foi anunciada pelo presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, na sede da empresa, no Rio de Janeiro (RJ), ao lado da diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster.
Estavam presentes no ato de oficialização da Fábrica de Fertilizantes da Petrobras, o governador André Puccinelli, ex-prefeita Simone Tebet, prefeita Márcia Moura de Paula, senadores Delcídio do Amaral (PT) e Marisa Serrano (PSDB), os deputados federais Valdemir Moka (PMDB), Geraldo Resende (PMDB), Marçal Filho (PMDB) e Antonio Carlos Biffi (PT) e o secretário de Estado da Fazenda de Mato Grosso do Sul, Mário Sérgio Maciel Lorenzetto. “Agora é oficial. A maior fábrica de fertilizantes do mundo é de Três Lagoas. Estamos muito felizes”, expressou a prefeita Márcia Moura. “A agilidade, a dedicação e a presteza de Mato Grosso do Sul foram decisivas no processo de escolha pelo nosso Estado. Como o próprio presidente Gabrielli disse, a estatal foi atendida por MS em tudo que foi solicitado e isso consolidou a escolha de Três Lagoas para implantação do empreendimento”, comemorou a prefeita.
A fábrica será construída na MS-395, na mesma região onde está instalado o complexo industrial das fábricas de celulose (Fibria) e de papel (Internacional Paper), em uma área adquirida pelo governo do Estado e contrapartida do Município, pelo valor de R$ 5,98 milhões.
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A gleba adquirida é de 556 hectares, entre o Córrego Moeda e Rio Verde. O local já recebeu a denominação de Distrito Industrial Córrego Moeda. Nessa área, 532 serão destinados à fábrica de fertilizantes e o restante será usado para a instalação de outras indústrias. “O terreno ainda está em processo de desmembramento, por isso ainda não entregamos à Petrobras a escritura definitiva, como estava previsto para esta reunião. A entrega deverá ser feita pelo governador André Puccinelli, durante visita da diretoria ao Estado, em data ainda a ser marcada”, informou Márcia Moura.
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