A demora pela liberação de recursos federais, calculados em R$ 4 milhões, levou a Prefeitura a decidir pela reconstrução de somente dez casas, do total de 70 residências de baixa renda destruídas pelo vendaval de 27 de setembro. Essa prioridade foi definida a partir de relatório elaborado pelas secretarias de Assistência Social e de Obras. Preferência foi apara as famílias com maior número de pessoas, cujas casas foram totalmente destruídas.
As obras serão iniciadas com doações de materiais que a administração municipal vem recebendo da sociedade três-lagoense. Prefeitura recebeu 30 mil blocos doados pelo Rotary Clube Três Lagoas, com recursos do Moto Show, além de ferragens, tijolos, pedra e areia.
Não existe prazo, contudo, para a contratação de mão de obra para começar as reconstruções. “Este será o nosso ponto de partida. A reconstrução dessas dez casas servirá de experiência para que possamos verificar com exatidão a quantidade de material necessário para cada situação e agilizar as demais casas”, disse Márcia Moura.
De acordo com a Secretaria de Assistência Social, as dez primeiras famílias priorizadas pelo levantamento estão acomodadas em casas de vizinhos e familiares. “São famílias de trabalhadores e maior número de pessoas com relação às demais. Por isso, demos prioridade para que as casas destas famílias sejam as primeiras a serem reconstruídas”, explicou Maria Lúcia Firmino, responsável pela pasta.
Licitação
A Prefeitura publicou ontem no Diário Oficial a dispensa de licitação para a contratação da empresa Construcampo Engenharia Ltda, pelo valor de R$
149.518,89, para executar serviço emergencial de limpeza de ruas e calçadas, danificadas pelo temporal.
Três Lagoas ainda está sob Situação de Emergência, através de decreto municipal assinado pela Prefeita Marcia Moura, assinado um dia após o temporal que destruiu a Cidade.