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Três Lagoas

Falta sinalização na cidade

O Jornal do Povo na edição de quinta-feira, mais uma vez abordou matéria que aponta a falta de sinalização de ruas, avenidas e repartições públicas, assim como a indicação de locais de grande circulação popular, tais como: as lagoas, que emprestam nome à cidade, o estádio de futebol, balneário municipal, aeroporto, distrito industrial, praias do Sucuriú e assim por diante.

Ninguém desconhece que Três Lagoas deu um salto populacional significativo nos últimos anos, quando o censo demográfico do IBGE apontou em 2010 uma população de quase 105 mil habitantes. Passados três anos, a contagem periódica do próprio IBGE aponta que estamos beirando a casa dos 110 mil habitantes, sem considerar a população flutuante, estimada na casa de mais 10 mil pessoas, os quais vivem transitoriamente na cidade prestando serviços na construção e instalação da fábrica de fertilizantes da Petrobras – a UFN-3 e a outros empreendimentos que aqui desenvolvem suas atividades. Assim, hoje somos um aglomerado urbano de quase 120 mil habitantes. Mas, como é púbico e notório, temos um longo caminho a percorrer para implantarmos infraestrutura urbana, além de inumeráveis equipamentos comunitários, sem falar na melhoria de serviços urbanos, entre tantas outras carências que a cidade apresenta. E dentre elas, a falta de sinalização é gritante. Deixa o novo morador desnorteado, sem rumo na procura de um endereço ou local para onde deseja se deslocar. Aliás, essa questão desafia a inteligência dos administradores municipais, que ano após ano não conseguem resolver essa questão, que obriga a comunidade a conviver em um ambiente permanente de troca de informações. Esse fato, não deixa de ser um abuso à paciência de qualquer mortal que perde tempo na busca do rumo certo para onde deve pretende ir e chegar. É grande a arrecadação do imposto anual sobre veículos motores, o IPVA. Do montante recolhido, e o grosso do recolhimento deste imposto se dá praticamente nos quatros primeiros meses do ano. Três Lagoas em 2013 já beira a casa dos cinco milhões de reais arrecadados sobre a metade que lhe cabe entre o rateio que se verifica de 50% entre município e Estado.

Certamente, se tivéssemos projeto para essa finalidade, pelos menos a dada ano que passa, e se a municipalidade destinasse uns dois milhões de reais para a sinalização da cidade e instalação de placas de trânsito e indicativas de logradouros públicos, o problema já estaria resolvido. Os Correios e as empresas fornecedoras de energia e água, além da de telefonia, não teriam tambem mais problemas, pelo menos em Três Lagoas para monitorar e garantir o envio e o recebimento de suas contas mensais, que quando chegam, sempre, causam uma chiadeira incontrolável, considerando-se os seus valores elevados.


Passa da hora a elaboração de um projeto detalhado para a ampla sinalização da cidade. É bem verdade que a execução desse serviço não redunda em voto, mas que dá conceito à administração municipal ninguém duvida, porque evidenciará o cuidado de quem tem essa obrigação para com a comunidade. É incompreensível, que vez por outra tenhamos que repicar esse assunto pedindo providencia para que se sinalize Três Lagoas. Aliás, há que disse que uma cidade bem sinalizada indica o grau de zelo de seus governantes com os seus governados, assim como o nível e educação e desenvolvimento da comunidade que está sendo observada sobre este aspecto. Como queremos estar bem conceituados e dentre os impostos arrecadados, temos um que é o IPVA, é incompreensível que uma substancial parcela do que com ele é arrecado não seja aplicado na sinalização da cidade. Passa da hora para Três Lagoas incluir-se entre as cidades bem sinalizadas do país.