A noite de virada para o ano de 2014 foi marcada com show pirotécnico de exatos 15 minutos na Circular da Lagoa Maior, na última terça-feira. Nem mesmo a ameaça de pancadas de chuva segundo a previsão do tempo, afastou os três-lagoenses para brindar a chegada do Ano Novo na Lagoa Maior, acompanhadas de familiares, crianças e amigos. O clima era de expectativa e confraternização até o momento da queima dos fogos. Entre populares, havia gente dançando a música ao som mecânico em alto volume disponibilizado pela prefeitura e até religiosos que faziam sermões alusivos ao dia.
A maioria do público presente celebrava a paz e a harmonia. Pedidos de menos violência e mais amor ao próximo era o desejo da família de Fernanda, que estava com o esposo e os dois filhos ainda pequenos. “Espero que esse ano novo seja melhor que 2013, que o Brasil supere as dificuldades do ano passado com a chegada da Copa do Mundo e que isso também se reflita nas urnas. Acredito que por isso, o ano seja marcante para a nossa história.”
A queima de fogos teve muitas cores e formas, com aberturas de formatos de estrelas, cascatas e cometas.
Logo após o início do show pirotécnico, as luzes da circular da Lagoa foram apagadas, dando maior visibilidade para os espectadores. Porém, logo após o término da queima de fogos, as luzes dos postes não foram religadas, mesmo com pedidoda mestra de cerimônia no microfone informando que era um pedido da Polícia Militar. Logo o público foi embora e o local foi ficando vazio. Dois bares localizados ao redor da lagoa, concentrava um grande público na fila de esperava para celebrar a noite de Réveillon.
DIA SEGUINTE
Na primeira manhã do ano, logo após a comemoração de virada do ano, o cenário era bem diferente em torno da Lagoa Maior. O local onde estava concentrado o público que foi assistir ao show pirotécnico na noite anterior, apresentavaum rastro de sujeira e poluição. Dezenas de garrafas estavam espalhadas nas proximidades da pista de caminhada; muitas delas quebradas e oferecendo risco para famílias como a do turista Jorge Henrique, que estava acompanhado do filho Pedro Artur, de 13 anos. “Acho que as pessoas deveriam no mínimo levar as garrafas de vidro de volta com elas e descartarem no lixo mais próximo ou em casa”, disse o adolescente.
Dentro da Lagoa, latas de cervejas e garrafas de vidros flutuavam sobre o cartão postal da cidade. Nair Cavalcante, que também estava a passeio em Três Lagoas, acordou cedo para fazer a primeira caminhada do ano e disse sentir muito por ver um belo local cheio de lixo. “Não moro aqui, mas fico muito sentida de ver um lugar com esse, que é tão lindo, cheio de sujeira. Acho que a educação vem de casa. Se não tem lixeira aqui ao redor, pelo menos traga um saco plástico e leve o lixo de volta”, finalizou a professora.
