Alunos de formação da Polícia Militar estão sendo colocados para atuar nas ruas do centro da cidade e também na segurança no estádio Madrugadão, assim como em outras praças esportivas. Os estudantes também irão reforçar o efetivo durante os jogos do Misto, aqui em Três Lagoas, e na Capital, entre Ivinhema e Flamengo, que hoje (4) no estádio Morenão.
No domingo (1º), quando da partida entre o Misto e o Coxim (com a vitória do time da casa), alguns dos 58 formandos que estão fazendo o curso na PM foram colocados no estádio e treinados por militares mais experientes quanto ao comportamento dentro e fora do campo, acompanhamento do juiz e auxiliares e no trato com o público torcedor. “Eles estão na reta final do curso e já foram utilizados para reforçar o policiamento no carnaval e também estão sendo preparados, nos finais de semana, nas ruas da cidade”, comentou o major Wilson Monari, sub-comandante da Polícia Militar do 2º Batalhão da PM de Três Lagoas.
Conforme Monari, no dia 8 de maio acontecerá a formatura e no final de abril os formandos serão colocados em estágio. A partir daí poderão ser efetivados na PM.
SUPERVISÃO
De acordo com o comandante do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), em Campo Grande, tenente-coronel Luiz Altino, os estudantes vão trabalhar nas ruas como estágio supervisionado. A colaboração dos alunos do CFAP é conhecida da população campo-grandense: os estudantes já atuaram durante as operações de policiamento no final do ano passado, ações em bairros periféricos, durante a passagem da comitiva da Fifa pela Capital e também no carnaval. “Em todas as operações que os nossos alunos tem participado, temos colhido resultados positivos. Eles estão conseguindo efetivar as ações de prevenção a crimes com um trabalho muito bem feito”, ressalta o comandante do CFAP.
“Através deste estágio supervisionado o aluno cumpre sua carga horária prática e ainda colabora com a segurança pública”, afirma Altino. Os alunos realizam o policiamento nas ruas sob a supervisão de profissionais experientes. Armas de fogo não são usadas pelos estudantes. Em casos extremos, onde o uso de força policial é necessária, os formandos são orientados a informar outros policiais militares e também a ajuda dos companheiros. “A população reconhece o trabalho dos nossos alunos e somente a presença deles nas ruas já é inibe a ocorrência de crimes”, salienta.