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Clima

Geadas causam impacto nos preços de produtos agrícolas

O tamanho dos prejuízos ainda não pode ser dimensionado, porque é necessário tempo para ver como as plantas vão reagir

O tamanho dos prejuízos ainda não pode ser dimensionado, porque é necessário tempo para ver como as plantas vão reagir - Reprodução TVC
O tamanho dos prejuízos ainda não pode ser dimensionado, porque é necessário tempo para ver como as plantas vão reagir - Reprodução TVC

A massa de ar apolar avançou pelo país trazendo frio intenso e agravou este cenário das produções agrícolas e os consumidores sentem o impacto com aumento no preço de alguns produtos. Os efeitos do fenômeno climático devem pressionar o bolso dos produtores e o cenário tende a gerar preços mais altos para os consumidores finais. 

O tamanho dos prejuízos ainda não pode ser dimensionado, porque é necessário tempo para ver como as plantas vão reagir nos próximos dias.

"Quando a gente fala no impacto, isso depende de como cada cultura foi atingida, alguns produtores perderam sua safra e não consegue recuperar e o prosutor tem que iniciar do zero", explica a egenheira Agrônoma Thaissa Julyane. 

Os analistas avaliam que o impacto com a queda da temperatura costumam afetar produtos como café, frutas e hortaliças, mas os efeitos das geadas devem chegar até na elevação do preço das carnes, já que o pasto também é afetado e grãos são usados como ração animal.

“Alguns produtores da região tiveram algumas perdas e a gente vai sentir o impacto disso no preço realmente. Aqui na cidade, exatamente, a geada não afetou tão severamente como em outros estados, mas como Três Lagoas é abastecida por outros estados como Minas Gerais e São Paulo, o consumidor vai sentir um valor mais alto, porque os prejuízos são incontáveis”, diz  Thaissa.

A engenheira explica também que apesar das geadas, em Três Lagoas, os produtores já precisam ter uma atenção diferenciada em relação as plantações e isto influência também na variação de preço dos produtos, já que as temperaturas na cidade são extremas.

"Na nossa região, já vivemos com alguns extremimos ou a temperatura é muito baixa ou muito alta, e agora neste frio extremo que passou não é diferente", pontua a engenheira.