O comando da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e a família do sargento Jucipaulo Queiroz Fernandes, de 47 anos, que morreu vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) na quinta-feira (6), vivem um drama duplo.
Além da morte do militar, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Cassems, a extração de órgãos – autorizada pela família de Jucipaulo – levou mais de 21 horas para ser executada.
Um avião pousou as 21h desta sexta-feira (7) no aeroporto de Três Lagoas, com uma equipe de médicos de Ribeirão Preto (SP) para a extração de córneas e do fígado.
A Central Nacional de Transplantes não informa nomes de pacientes que estavam na fila de espera e que foram beneficiados.
O órgão no Estado disse que a demora ocorreu para a montagem da logística de transporte dos órgãos a hospitais equipados para a realização de transplantes.
Jucipaulo morreu enquanto trabalhava na segurança do presídio feminino de Três Lagoas. Ele era casado e deixa dois filhos. O comando da PM emitiu uma nota de pesar pela morte do policial.
O horário do enterro será anunciado neste sábado.