Golpe da 'nota falsa' volta a ser praticado no comércio de Três Lagoas

Comerciantes de Três Lagoas estão caindo em um golpe antigo na cidade e que voltou a ser praticado com frequência no município que é 'o golpe da nota falsa'.

De acordo com a Polícia Militar, em Três Lagoas apenas um caso foi registrado pela PM, porém, há casos que foram notificados pelos correios que recebem as notas, e, quando encontradas, são repassadas diretamente a Polícia Federal que faz o descarte correto das cédulas e as retiram de circulação.

Leandro Aparecido é comerciante em Três Lagoas, e foi uma das vítimas do golpe. Ele recebeu uma nota de R$ 200,00 e quando constatou que era falsificada, acionou o banco que deu o devido descarte a cédula.

"Infelizmente fui mais uma vítima, estamos muito preocupados com isso, porque, o golpe que foi aplicado em meu estabelecimento foi com uma nota de R$ 200,00, o que causou uma grande diferença no caixa no final do dia, um prejuíso. Não é a primeira vez que isso acontece, na hora da correria é dificil identificar, porém, alerto os comerciantes para que se atentem aos cuidados para que não sejam a próxima vítima", disse o comerciante.

Segundo Francisco Rogeliano, Major da Polícia Militar, a orientação nos casos de golpe, é que seja feito o envio imediato da nota para a PF para que o golpista não tenha tempo de comercializa-la novamente no mercado.

"A Polícia Militar quando é acionada por um comerciante ou um cidadão que recebe esta nota falsificada, ou sofreu um ato de má fé, vai até o local e orienta que esta cédula seja levada até a Polícia Federal para que ela faça o devido descarte. Nesses casos específicos a jurisdição é da PF, nós auxiliamos e passamos a eles, que por serem um órgão federal, acionam os orgãos competentes e fazem o devido descarte", disse o policial.

De acordo com ele, umas das dificuldade na cofecção da ocorrência e de obter os dados das ocorrências em Três Lagoas, é que muitas vezes a vítima não registra o boletim de ocorrência, e os dados nem chegam a PM.

"O que tem acontecido muito é que muitas vezes o cidadão mora em outro município longe de uma sede da PF, e as vezes não faz a apresentação do registro, então ele recolhe esta cédula e não confecciona o boletim. Nós orientamos que mesmo não registrando, a pessoa tem que destruir a cédula para que ela não volte a circular ", disse Francisco.