Somente na tarde da última quarta-feira, a Polícia Militar de Três Lagoas registrou dois casos de pessoas que caíram no golpe do bilhete premiado, em consequência de ligações telefônicas de bandidos ou de mensagens por celular para as vitimas, afirmando que a pessoa teria ganho uma grande quantia em dinheiro.
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O primeiro caso foi registrado por volta do meio dia no bairro Nossa Senhora Aparecida. Segundo informações da polícia, a vítima recebeu uma ligação, informando que ele teria ganho um prêmio no valor de R$ 20 mil, mas que para receber o dinheiro, teria que depositar R$ 200,00 em uma conta bancária fornecida pelo estelionatário.
Animado com a notícia, a vítima não desconfiou de que se tratava de um golpe e foi até uma lotérica e efetuou o deposito.
Posteriormente, recebeu uma nova ligação do suposto responsável pela promoção, que pediu para que a vítima molhasse o comprovante de depósito, pois segundo ele, iria aparecer a comprovação da quantia que ele iria receber.
Depois de molhar o papel e não conseguir mais contato com o responsável pelo prêmio, a vitima denunciou o golpe.
Segundo caso
Horas mais tarde no centro da cidade, outra pessoa caiu no mesmo golpe. Desta vez o acusado enviou uma mensagem de texto, via celular informando que a vítima teria ganho R$ 20 mil reais após realizar uma recarga, como a vitima de fato acabará de colocar créditos em seu celular, ela não desconfiou do golpe.
Ao ligar para o número de contato, a vítima foi atendida por uma pessoa que dizia ser atendente de uma empresa de telefonia móvel, quando o suposto funcionário informou que para receber o dinheiro descrito na mensagem, ela teria que transferir de sua conta particular o valor de R$ 499,79 para a suposta empresa.
Após a transferência o estelionatário pediu outros dois depósitos, um no valor de R$ 300,00 e outro de R$ 1.000,00.
Após a realização dos depósitos, a vítima acabou percebendo que havia caído em um golpe.
De acordo com o delegado Paulo Henrique Rosseto, as pessoas precisam ficar atentas, pois esses golpes são frequentes. “Quando o milagre é muito, o santo desconfia, as pessoas precisam ficar de olhos abertos e não acreditar neste tipo de coisa, normalmente, esses golpes são aplicados por presidiários que fazem estas ligações tentando enganar as pessoas”.
Rosseto também afirmou que mesmo com o número da conta em mãos, é difícil identificar os estelionatários. “Na maioria dos casos quando conseguimos autorização judicial para verificar quem é o dono da conta, ela já foi encerrada pelo acusado, ou em outros casos é usado nomes de laranjas, isso dificulta o trabalho da polícia” finalizou.
