Mato Grosso do Sul tem 139,6 mil pessoas na fila de espera em busca de uma casa própria. Em Três Lagoas, são cerca de quatro mil famílias, segundo a diretora do Departamento Municipal de Habitação, Sônia Góis.
O número de famílias cadastradas no departamento diminuiu com a entrega dos residenciais Orestinho e Novo Oeste, que totalizam 2.656 apartamentos. No entanto, o déficit habitacional ainda é grande, já que Três Lagoas tem recebido muitas famílias de outros estados que não tem moradia.
Muitas famílias que estão na lista de espera possuem renda acima de R$ 1,6 mil, fora da faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida, que incluiu os conjuntos habitacionais Orestinho e Novo Oeste, zona Oeste da |cidade.
PROJETOS
Em razão desse déficit habitacional, governo estadual encaminhou no começo do mês, à Assembleia Legislativa, proposta de lei que institui os Projetos Lote Urbanizado, Aquisição, Autoconstrução, Reforma e Ampliação de Unidade Habitacional para População de Baixa Renda.
Os projetos fazem parte do Programa de Produção e Adequação Habitacional Integrada e Fomento ao Desenvolvimento Urbano. Além de recursos do próprio Estado, serão utilizados dinheiro do FGTS. No caso do projeto Lote Urbanizado, por exemplo, a Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul poderá subsidiar a construção da fundação de uma residência até o contrapiso, fossa séptica e sumidouro.
No caso do projeto de Aquisição da Casa Própria, a agência poderá financiar o valor necessário para complementar o financiamento nas instituições de crédito financeiro. O projeto estadual de Autoconstrução, Reforma e Ampliação prevê o financiamento do material de construção.