O Ministério dos Transportes estuda a possibilidade de incluir a BR- 262, que liga o município de Três Lagoas ao de Campo Grande, no programa de concessão das rodovias federais para a iniciativa privada. Segundo o secretário Executivo do Ministério dos Transportes, Edson Giroto, os editais para que a BR-262 e BR- 267 sejam concessionadas, deverão ficar prontos até o fim deste ano.
“Estamos discutindo no Ministério dos Transportes a inclusão da BR-262, de Três Lagoas a Campo Grande e da BR-267, de Nova Alvorada do Sul até Presidente Epitácio para serem incluídas na nova leva de rodovias que serão concessionadas, para que de fato sejam administradas por uma empresa privada e, então, iniciar o processo de duplicação destas rodovias nos próximos anos. Nós entendemos que é essa iniciativa é importante e necessária para o crescimento do Estado”, disse Giroto.
Mas, independente desta concessão, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) deve autorizar nos próximos meses a abertura de licitação para a contratação da empresa que irá executar um projeto de melhorias na BR-262. De acordo com Giroto, o projeto consiste na recuperação da rodovia com a construção de acostamento, terceiras faixas, sinalização horizontal e vertical.
O projeto de recuperação da BR-262, na verdade já tinha sido iniciado em 2013, entretanto, o Dnit reincidiu o contrato com a empresa que havia vencido a licitação. Por esse motivo, um novo processo licitatório será aberto para que o projeto seja retomado, só que agora mais completo.
Em relação a BR-262 ser concessionada, o Dnit já tinha estudado esta possibilidade. Entretanto, segundo o engenheiro do Dnit, em Três Lagoas, Milton Rocha Marinho, o estudo apontou que não seria viável, em razão do fluxo de veículos que trafegam pela rodovia ser pequeno. Segundo Marinho, os levantamentos mais recentes apontam que, diariamente cerca de três mil veículos trafegam na BR-262. Entretanto, pelos históricos, a concessão seria viável em rodovias com fluxo de sete mil a dez mil veículos trafegando diariamente. No entanto, segundo Marinho, é preciso aguardar a publicação dos editais para saber de fato o que está previsto para esta rodovia.