Veículos de Comunicação

Três Lagoas

Greve da UFMS atinge 70% dos docentes

Alunos podem ser prejudicados com a greve dos professores

Alunos estão sem aula desde quarta-feira, em Três Lagoas - Elias Dias
Alunos estão sem aula desde quarta-feira, em Três Lagoas - Elias Dias

Cerca de 70% dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus de Três Lagoas, aderiram ao movimento de greve, deflagrada nesta quarta-feira, segundo o representante do movimento sindical, Vitor Wagner Neto de Oliveira. Além dos docentes, boa parte dos técnicos administrativos do campus local da UFMS também optou por cruzar os braços desde a semana passada.

Ontem, o movimento sindical iniciou um trabalho para convencer os demais profissionais a aderirem à greve. Para hoje, está previsto um “piquete” nos portões de entrada das unidades I e II do campus local da UFMS. “Estamos percorrendo as salas e conversando com os professores para que haja 100% de adesão. Mais de 30 instituições federais no país estão paradas”, informou.

Oliveira disse que o movimento já conseguiu fazer com que o Ministério da Educação (MEC) receba a categoria para uma conversa. A reunião está prevista para a próxima terça-feira, quando o movimento grevista do Estado também se reúne com a direção da reitoria da UFMS.

O campus de Três Lagoas conta com 12 cursos. Destes, segundo Oliveira, apenas três estão funcionando normalmente. “Alguns estão parados 100%, e outros funcionando parcialmente”, destacou. Os cursos de direito e medicina funcionam normalmente.  Os professores reivindicam aprovação do Plano de Carreiras, o qual permite a progressão, e melhores salários. Além disso, querem melhorias na infraestrutura das universidades.  No campus de Três Lagoas, por exemplo, os profissionais cobram a conclusão de obras iniciadas em 2012, e que até hoje não foram concluídas, bem como a reativação do restaurante universitário.