A greve dos bancários, iniciada no dia 6 de setembro, caminha para ser uma das mais extensas da história do sistema financeiro.
A paralisação dos bancários completa 21 dias nesta segunda-feira (26), sem previsão de término. “Essa caminha para ser uma das greves mais longa dos bancários. Não temos perspectivas de negociação e nenhuma rodada agenda. Os banqueiros parecem irredutíveis”, disse a presidente do Sindicato dos Bancários de Três Lagoas, Thelma Regina Canisso.
Thelma informou que o Comando Nacional dos Bancários se reúne nesta segunda-feira com representantes de todas as regiões do país para avaliar a paralisação da categoria, e definir os próximos passos do movimento. “Esperamos que os banqueiros voltem a negociar, pois é isso que o comando nacional de greve espera”, destacou.
Os bancários reivindicam 9.57% de reajuste-reposição da inflação-e mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24), participação nos lucros, combate à meta abusiva, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, segurança e melhores condições de trabalho.
Já a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) apresentou uma contraproposta de reajuste salarial de 7% e abono de R$ 3,3 mil.