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Difamação

Homem é acusado de furtar obra e procura a delegacia

Vítima nega as acusações e disse que não conhece o acusador

Grupo em rede social é utilizado por pessoas com intuito de ridicularizar supostos devedores. - Foto: Arquivo/JPNews
Grupo em rede social é utilizado por pessoas com intuito de ridicularizar supostos devedores. - Foto: Arquivo/JPNews

Um homem, de 34 anos, se tornou mais uma vítima de um grupo de aplicativo usado para difamar e denegrir pessoas em redes sociais, sob a alegação de cobrar dívidas, expondo-as a depreciação coletiva. O caso ocorreu na manhã de terça-feira (7), em Três Lagoas.

Na delegacia, a vítima relatou que foi surpreendida ao descobrir que sua foto e seu nome estavam sendo utilizados em um grupo, onde diversas pessoas postavam fotos e informações de terceiros, acusando-os de caloteiros. Isso aconteceu depois que a esposa da vítima viu que seu marido estava sendo acusado de roubar produtos de uma obra e desaparecer sem concluir o serviço. Como resultado, ele procurou a delegacia para registrar uma denúncia por difamação.

A vítima afirmou que nunca tinha visto a pessoa que o acusava de roubo. Na postagem, o suspeito alegava que havia registrado boletins de ocorrência e iniciado processos judiciais contra a vítima, embora, de acordo com a mesma, não existisse nenhuma ação ou registro policial contra ele.

É importante destacar que o crime de difamação pode resultar em multas e prisão, além de possivelmente gerar indenização para a vítima, caso haja um processo judicial e a vítima seja considerada moralmente prejudicada. Mesmo que alguém tenha dívidas ou pendências financeiras, existem meios legais para efetuar a cobrança dessas dívidas. Nos casos em que a cobrança é considerada indevida, o devedor pode buscar indenização por danos morais, caso a justiça determine que a cobrança foi injusta.

A justiça considera o crime de difamação como um processo criminal, que pode ser agravado em um terço se a ação criminosa envolver exposição vexatória da vítima em público. O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac).