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Três Lagoas

Homem é morto por "companheiro de bar"

Este foi o terceiro homicídio registrado pela polícia apenas nesta semana; quarto deste mês

Vítima e assassino seriam amigos, o motivo do crime ainda é uma incógnita -
Vítima e assassino seriam amigos, o motivo do crime ainda é uma incógnita -

Em cinco dias, nada menos que três pessoas foram assassinadas em Três Lagoas. O último homicídio foi o de Jurandy Ferreira Santana, 56 anos; morto a facadas em um bar situado à rua Olívia Garcia Dias, bairro Vila Verde. De acordo com o proprietário do estabelecimento, Ademir Pimenta de Freitas, 55 anos, a vítima estava bebendo com outro homem, até o momento identificado apenas como “Zenilson” quando este deu as facadas. “Não deu para entender. Eles são fregueses antigos. Amigos. Jurandy é quem estava pagando, para ter uma noção, e esta não era a primeira vez. Direto era ele quem pagava bebida ao ex-companheiro. Até o momento em que eu estava por perto os dois falavam de suas famílias, esposas. Daí, foram para fora, conversaram mais um pouco e Zenilson foi embora, mas retornou armado com uma faca.”, disse Freitas à reportagem do JP.
Zenilson saiu em uma motocicleta – que, conforme testemunhas, seria da marca Yamaha, modelo YBR, preta -, mas retornou em seguida, já com uma faca nas mãos. O proprietário conta que ele desceu da moto e “partiu” para Jurandy, que conversava com umas outras pessoas. A vítima recebeu dois golpes de faca ainda do lado externo do bar. Em seguida correu para dentro, pedindo por ajuda, onde recebeu mais duas facadas.  “Quando eu vi, tentei impedir, mas não teve jeito. Ele [vítima] era um bom homem, trabalhador”, desabafa o proprietário. O suspeito fugiu em seguida, ainda na mesma moto.
Para Ademir Freitas não há como entender este homicídio. “Não houve briga. Não houve discussão. Nada. Nem um sinal de que os dois estariam se desentendendo”.
De acordo com a equipe da Rondas Táticas do Interior (Rotai), todas as perfurações teriam sido no peito de Jurandy. Ele chegou a ser socorrido pelo resgate do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu logo após dar entrada no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora.
Os policiais informaram que, após uma denúncia anônima, a equipe chegou a visitar a casa do suspeito, ainda no Jardim Samambaia, e da mãe dele, mas nada foi encontrado. “A suspeitas de que ele tenha fugido para alguma fazenda”, esclarece um integrante da Rotai.
O caso deverá ser registrado na 3ª Delegacia de Polícia. Até o fechamento desta edição, as buscas pelo possível assassino ainda não haviam sido suspensas.
Este foi nada menos que o quarto homicídio registrado apenas no mês de janeiro – que ainda não encerrou. Dos crimes, apenas um está elucidado e com o suspeito preso. O restante ainda segue em investigação