A Polícia Militar foi chamada para atender uma lesão corporal causado por faca na tarde deste domingo (19) na rua Josino da Cunha Viana, bairro Alto da Boa Vista, zona Oeste de Três Lagoas.
No local os militares entraram em contato com o morador da casa, um homem de 56 anos que relatou que a ex-convivente teria o esfaqueado e ela estaria na residência dele. Em contato com a mulher de 48 anos, os militares perguntaram o que houve e a mesma confirmou ter tentado contra o ex-marido, após perder o controle devido a uma briga entre os dois pela guarda do filho, um pré-adolescente de 13 anos.
A mulher relatou que vem discutindo na justiça com o ex-marido a guarda do filho e devido amanhã ser aniversário do jovem, a mesma gostaria de passar o dia com ele e o ex-marido, teria se negado a permitir que a mulher levasse o garoto. Segundo a mulher, depois de discutir com o homem por aplicativo de mensagens, pegou uma faca com 30 centímetros de lâmina e foi até a residência do ex-marido.
A vítima relatou que ao ouvir a mulher chamando no portão, foi atender e disse que a justiça iria determinar uma audiência entre as partes, para decidir com quem ficará a guarda do filho dos dois e ao virar de costas para a mulher, ouviu o filho gritar “pai, ela tá com uma faca”, ao virar a cabeça para olhar para trás, a vítima teria sido golpeada no rosto, sofrendo uma perfuração rasa na bochecha esquerda.
Segundo a vítima relatou, após ser lesionado segurou a mulher a desarmando, após tomar a faca da ex-mulher, a vítima à segurou até a chegada da PM. A mulher foi conduzida até a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) pela Rádio Patrulha. A vítima optou em ir de bicicleta até a delegacia onde deu sua versão dos fatos. Segundo a vítima, o casamento já está acabado há muito tempo, mas ambos viviam bem, apesar segundo ‘ele', a mulher realizar ingesta de álcool e perder o controle em algumas ocasiões. A vítima ainda relatou que dias antes do feriado de 7 de setembro, a mulher teria ingerido uma grande quantidade de álcool e levado o filho até a casa dele, dizendo abrir mão da criação do rapaz.
Questionada se a Vara da Infância e Juventude, o Conselho Tutelar ou se a defensoria pública teria entrado em contato com ela, para avisá-la sobre o processo de guarda do filho dos dois, ela informou que não houve nenhuma notificação, apenas o ex-marido teria dito que procurou a Assistência Social e o caso teria sido judicializado.
O caso foi registrado como lesão corporal culposa.