O número de homicídios cresceu 50%, em Três Lagoas, este ano se comparado com os quatro primeiros meses de 2015. Foram seis assassinatos no ano passado contra nove já registrados pela Polícia Civil, entre janeiro e abril, de 2016, sendo que um dos casos trata-se de latrocínio (roubo seguido de morte).
A Delegacia Regional de Três Lagoas abriu inquérito para investigar os crimes e três deles já foram concluídos, com autoria esclarecida. Os outros seis continuam em investigação e deverão ser apurados ao longo do ano. Para a própria polícia o dado é considerado alto e, segundo o delegado Juvenal Laurentino Martins, as mortes estão ligadas a uma série de fatores.
“A cidade está crescendo e a criminalidade também. Temos casos em que estão envolvidas facções criminosas, quadrilhas de roubo, entre outros”, frisou. Por outro lado, a polícia também pontua que há reforço no policiamento para combater os crimes na cidade.
O levantamento aponta também que dois casos foram registrados como morte a esclarecer. Isso porque a polícia apura os fatos, ocorridos no mês de janeiro, para abrir inquérito de investigação. O mês de abril chama a atenção por concentrar quatro dos homicídios.
OCORRÊNCIAS
O último caso registrado foi na madrugada de sábado (23), no bairro Vila Haro. Um homem, de 56 anos, foi morto a machadadas por um colega, de 42 anos. O morador João Manoel da Silva confessou o assassinato e alegou à Polícia Militar que cometeu o crime por vingança. O corpo de Domingos Pereira da Silva foi encontrado por policiais no quintal da residência do suspeito.
Entre os dias 2 e 4 de abril, três pessoas foram mortas a tiros em Três Lagoas. Jânio Lima dos Santos, de 31 anos, foi assassinado com quatro tiros em um apartamento do residencial Tucano, no bairro Jardim Novo Oeste. Ainda não há informações sobre quem teria cometido o crime.
Outro homicídio foi de Thiago Domingos de Queiroz, de 22 anos, morto com dois tiros em um posto de gasolina da avenida Ranulpho Marques Leal, na madrugada de sábado (2). Duas pessoas estão presas e duas são procuradas. Um quinto suspeito de participação no crime pagou fiança e foi liberado para responder o inquérito em liberdade.
A outra morte foi de André Luiz Feitosa, de 42 anos, assassinado com dois tiros por um desconhecido na porta da casa de uma namorada, no bairro Jardim Santa Rita. O atirador usava capacete e fugiu em uma moto.