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Hospital Auxiliadora analisa dados para administrar UPA

Equipe técnica do Hospital Auxiliadora está em fase de análise de um estudo

Intenção do Hospital seria melhorar e aperfeiçoar o atendimento na UPA - Arquivo/JP
Intenção do Hospital seria melhorar e aperfeiçoar o atendimento na UPA - Arquivo/JP

Uma equipe técnica do Hospital Auxiliadora está em fase de análise de um estudo que foi realizado em relação ao atendimento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A intenção é verificar se existe a viabilidade para que a UPA seja administrada pelo hospital, e não mais pela prefeitura.

Caso a viabilidade se confirme e a negociação entre as partes também, a intenção do Hospital seria melhorar e aperfeiçoar o atendimento na UPA. De acordo com o diretor administrativo do Auxiliadora, Eduardo Otoni, a intenção seria que o paciente, ao ser encaminhado pelo Samu ou Corpo de Bombeiros para a UPA, receba um atendimento de  boa qualidade e assertivo, sem a necessidade de ser encaminhado para o hospital, já podendo ser liberado para casa. “Em caso grave, o paciente seria encaminhado para o hospital, seguindo os protocolos de qualidade e clínicos para que ele receba um atendimento único, desde a porta da UPA até o Hospital Auxiliadora”, informou.

Segundo Otoni, o objetivo não seria onerar a prefeitura em relação à questão de valores, mas sim reduzir um déficit que já existe dentro do hospital e garantir que o recurso seja bem aplicado. “Atualmente o paciente vai até a UPA e também ao hospital, então, ele acaba custando duas vezes, sendo que, ele poderia ter sido atendido uma única vez, e já ter o seu problema resolvido. É assim que a gente imagina que podemos reduzir os custos e dar uma boa qualidade de atendimento ao paciente”, frisou.

Otoni explicou que, caso o hospital passe a administrar a UPA, o dinheiro que vem do governo federal, do Estado e o de própria contrapartida do município, seria destinado ao Auxiliadora, que passaria a administrar a Unidade de Pronto Atendimento. “Não temos ainda todos os dados, mas os valores podem ser menor, como também maior. Por isso estamos analisando os dados que já temos, como número de atendimento na UPA , número de colaboradores , de materiais que são utilizados e medicamentos, para que possamos elaborar uma proposta”, informou.

O diretor informou que o estudo ainda é muito recente para chegar a uma conclusão se o valor hoje aplicado seria suficiente para o hospital manter, ampliar e melhorar o atendimento oferecido na UPA. Otoni informou que ainda não é possível precisar como ficaria a situação dos funcionários da UPA, já que toda essa situação depende também de uma análise jurídica. De acordo com o diretor, dentro de 30 dias deve ser concluído a fase do estudo. A partir daí que será possível dar mais detalhes desse processo.