A os poucos o Hospital Regional Magid Thomé de Três Lagoas vai chegando a 100% do atendimento previsto e definido pelo governo do Estado, através do contrato assinado com o Instituto Acqua, responsável pela administração da unidade hospitalar. Nesta sexta-feira (16), 116 leitos e o centro cirúrgico do hospital foram inaugurados. A partir de agora, cirurgias e internações, inclusive na UTI, podem ser realizadas na unidade.
Dos 116 leitos, 10 são de UTI pediátrica, destinado a crianças de até 12 anos de idade, e 10 são de UTI adulta. Com a abertura desta nova fase, o hospital se torna mais uma opção de atendimentos regulados para o Estado, que poderá fazer o encaminhamento de cirurgias eletivas do Programa Opera MS, para serem realizadas na unidade de saúde.
Além disso, o Hospital Regional da Costa Leste passa a ser referência no atendimento a procedimentos de gastroplastia, ou cirurgias bariátricas. Os pacientes serão atendidos e passarão, na unidade, pelos procedimentos cirúrgicos desta natureza.
Participaram da inauguração, o secretário estadual de Governo, Eduardo Rocha, o prefeito Ângelo Guerreiro, a secretária municipal de Saúde, Elaine Fúrio, o presidente do Instituto Acqua, Samir Sivieiro, o diretor geral do Hospital, Demétrius do Lago Pareja, o diretor administrativo da unidade, Henrique Schultz, e a diretora de enfermagem, Juliana Salim.
Segundo Eduardo Rocha, esta é a segunda etapa do cronograma do Hospital Regional, inaugurado em junho deste ano. A unidade continua sendo equipada e contratações sendo realizadas. A terceira fase será a inauguração de toda a hemodinâmica, prevista para dezembro.
Inicialmente, o hospital estava com atendimento focado no Pronto Socorro e atendia demanda espontânea, mas desde 12 de setembro somente via regulação pelo Estado. O foco do HR é atender a demanda de alta complexidade.
De acordo com o diretor geral do HR, até o fim deste ano, o Hospital Regional deve ter todas as suas áreas de atuação funcionando plenamente para atender a mais de 150 mil pessoas.
Para funcionar 100%, faltam apenas os atendimentos em cardiologia de alta complexidade. Para isso, a unidade aguarda a chegada do aparelho de hemodinâmica. A demora da entrega deste equipamento, segundo o hospital, se deve a falta mundial de componentes, devido à crise desencadeada pela pandemia de Covid-19.