A Polícia Civil de Brasilândia prendeu um idoso, de 63 anos de idade, suspeito de estupro de vulnerável. O crime foi contra uma criança de nove anos de idade, que não suportando mais os abusos, gravou uma conversa com o suspeito, em que ele confessa uma série de abusos. A prisão foi realizada na tarde de terça-feira (2).
De acordo com a Polícia Civil, a investigação do crime iniciou na semana passada, após uma denúncia anônima. A informação foi recebida pelo Disque-Denúncia da delegacia de polícia e foi encaminhado um arquivo em áudio, gravado pela própria vítima, registrando um diálogo dela com o agressor. Na conversa, fica claro que a criança vinha sofrendo abusos constantes por parte do suspeito, que é uma pessoa próxima da família da vítima.
Diante dessa informação, investigadores foram designados para apuração preliminar do caso e obtiveram informações indicando que a vítima poderia, de fato, estar sofrendo constantes abusos por parte do agressor que, inclusive, já havia sido preso e condenado anteriormente por crime de estupro de vulnerável ocorrido em outra cidade.
A Polícia Civil solicitou à Justiça a prisão temporária do suspeito. O pedido foi acatado pelo juízo da Comarca de Brasilândia e a prisão foi realizada pela equipe da delegacia de Brasilândia. O suspeito foi preso dormindo, na casa dele. Ele não reagiu à prisão. “O conteúdo do áudio é estarrecedor. Durante pouco mais de três minutos de conversa é possível concluir que o agressor praticou uma série de abusos sexuais contra a vítima, a quem considerava ‘sua mulherzinha’, conforme suas próprias palavras”, disse o delegado Thiago Passos.
A Polícia Civil deve concluir o inquérito no prazo de 30 dias, com a oitiva da vítima e de testemunhas dos fatos e juntada de provas periciais. A pena para o crime é de 5 a 15 anos de reclusão.
O suspeito já registra condenação por crime contra a dignidade sexual e estava recorrendo da pena em liberdade.
Denúncias anônimas, como a que permitiu à Polícia Civil esclarecer esse crime e prender o criminoso, podem ser encaminhadas anonimamente via WhatsApp pelo telefone (67) 999195990.
Veja abaixo reportagem sobre o caso: