Cerca de 20 mil animais foram vítimas do atropelamento e morreram às margens da BR-262 em 2021, conforme balanço realizado pelo IHP (Instituto Homem Pantaneiro). Os dados levam em conta apenas os registros entre as cidades de Corumbá e Campo Grande.
Onças, tamanduás e tatus são, segundo o estudo, algumas das espécies constantemente encontradas no trecho. Com o baixo nível do rio Paraguai, que enfrenta um período de seca histórica, o escoamento das commodities da região, como o minério de ferro, cresceu na via rodoviária aumentando.
O documento aponta que uma das medidas que podem contribuir para a redução na mortalidade de vida silvestre é a construção de passagens superiores que permitam o fluxo seguro dos animais, como já acontece nas rodovias MS-382, próxima ao Parque Nacional da Serra, e na MS-345, entre Anastácio e Bonito.