A Prefeitura de Três Lagoas arrecadou R$ 4,6 milhões com a taxa de Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip) neste ano. O valor é referente a cobrança incluída na conta de energia de cada consumidor.
A manutenção do serviço é paga com esse recurso. Segundo o secretário de Infraestrutura, Osmar Dias, o valor arrecadado com a taxa não é o suficiente para cobrir as despesas com a manutenção e nem com a expansão da rede de iluminação pública.
O serviço de iluminação pública em Três Lagoas sempre foi alvo de reclamações. Nos últimos anos, no entanto, a prefeitura aumentou os investimentos na manutenção com a substituição de lâmpadas de vapor de sódio por Led. Apesar dos investimentos, ainda existem muitas reclamações por lâmpadas queimadas e trechos de ruas que, sequer tem iluminação pública. É o caso do trecho da rua Dom Pedro, no bairro Santa Luzia, onde foi construído um residencial, que dispõe de toda infraestrutura como asfalto, água, energia e esgoto, menos a iluminação pública no trecho desta via. Diante da escuridão, as casas do residencial passaram a ser alvo de furtos nas últimas semanas. Os moradores pedem providências, pois alegam que se a rua fosse iluminada inibiria a ação dos ladrões.
A prefeitura diz que, não apenas esse, mas outros pontos da cidade necessitam da rede de iluminação pública. Para melhorar o serviço de manutenção e expansão da rede, a administração municipal propôs Parceria – Público Privada (PPP), cujo projeto já está tramitando na Câmara Municipal.
Se aprovado, segundo o secretário de Infraestrutura, a meta é trocar as lâmpadas de vapor de sódio por Led em toda a cidade e ampliar a rede para atender ruas que ainda não tem iluminação. Durante anos a manutenção do serviço de iluminação pública foi feita pela concessionária de energia elétrica, a Elektro. Mas, desde dezembro de 2020 passou a ser de responsabilidade do município, que por sua vez, contratou uma empresa para a manutenção, e que tem sido alvo de muitas reclamações pela prestação de serviço realizada.