Após a veiculação da reportagem referente aos casos de hanseníase em Três Lagoas, o Programa Municipal de Controle da Hanseníase – PMCH, da Secretaria Municipal da cidade informou que a incidência de casos da doença diminuiu comparado aos últimos anos.
A incidência da doença em 1999 era de 83 casos para cada 100 mil habitantes e ao final do ano passado esse número caiu para 23,5.
De acordo com o responsável pelo PMCH, Antônio Carlos Modesto, não há informações de que pacientes infectados tenham abandonado o tratamento no município, conforme relatou o entrevistado que não quis se identificar.
O coordenador disse que pessoas atingidas pela Hanseníase, podem sim, ao longo do tratamento ou mesmo após a alta por cura, sofrer algum tipo de incapacidade física. Em alguns casos, áreas com pouca sensibilidade (áreas dormentes) favorecem episódios de acidentes, se existir o contato com superfícies quentes, como fogões, escapamento de motos e outros. “Por si só, a doença não provoca o aparecimento dessas lesões incapacitantes”.
“É preciso informar e combater a desinformação e preconceito que ainda persiste, em menor escala do que em décadas passadas, mas que ainda é um desafio para quem trabalha no enfrentamento de doenças infectocontagiosas, como é o caso da Hanseníase, Tuberculose, AIDS, etc” ressaltou o coordenador.
O PMCH informa que está à disposição de toda população para esclarecer dúvidas em relação à Hanseníase ou Tuberculose.