O resultado do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (Lira), realizado no período de 4 a 8 deste mês, aponta uma diminuição no índice de infestação predial e de depósitos do mosquito transmissor da dengue. O índice geral do Lira na cidade foi de 0,2%, contra 0,7% do levantamento anterior, realizado em maio.
O índice recomendado pelo Ministério da Saúde é abaixo de 1%. De 1 % a 3,9%, representa situação de alerta. Acima de 3,9%, há risco de surto. Do início do ano até agora, a cidade registrou 870 casos confirmados de dengue e 20 de zika vírus.
Apesar de o índice geral ser satisfatório, a situação é de alerta para algumas microrregiões da cidade. De acordo com o levantamento, a região do bairro Santa Luzia apresentou um índice de 4,3%- quatro vezes superior ao recomendado como satisfatório pelo Ministério da Saúde.
A região do bairro Nossa Senhora das Graças apresentou índice de 3,1%. Na Vila Piloto foi de 2,3% e no Jardim Imperial de 2,7%. Nas demais regiões da cidade, segundo o coordenador do Setor de Endemias, Benício Donizete da Silva, os índices deram abaixo de 1%.
Ele informou que os agentes de endemias vão intensificar o trabalho de fiscalização nessas regiões em que apresentaram índices alto. “Vamos fazer um trabalho de orientação para retirar os depósitos que sirvam de criadouros para o mosquito Aedes Aegypti”, adiantou.
A diminuição no índice geral, segundo Benício, deve-se ao trabalho realizado no combate ao mosquito na cidade, bem como ao período de inverno e estiagem. “Nesse período, os mosquito colocam os ovos, e se der uma chuva, eles eclodem, se transformam em larvas e depois viram mosquitos. Temos que manter vigilantes em relação a esses depósitos”, destacou.