O boom de industrialização em Três Lagoas trouxe uma situação inusitada. É grande a oferta de emprego nas linhas de produção, mas as empresas enfrentam enormes dificuldades ocupar as vagas abertas. Em meados de setembro, a Metalfrio abriu 300 novos postos de trabalho para auxiliar de produção. Só conseguiu preencher metade dessas vagas cerca de um mês depois, porque abriu mão da cobrança pela escolaridade de nível médio.
“Fomos obrigados a flexibilizar essa exigência, do contrário não teríamos como ocupar esses postos abertos”, afirmou Adenaldo Nunes, coordenador de Recursos Humanos (RH) da Metalfrio. A empresa ainda possui 150 vagas de emprego disponíveis.
Deixar de exigir escolaridade tem sido, por sinal, a solução mais rápida para as empresas instaladas no Distrito Industrial executar contratações. Normalmente, para poder ocupar um posto na linha de produção é preciso ter pelo menos certificado de conclusão do ensino fundamental.
“Para essas só contratamos homens e não cobramos escolaridade”, afirmou Gilberto Pereira Pasquin, gerente administrativo da Adar Indústria Têxtil. Mesmo assim, a empresa não consegue preencher todo o seu quadro de funcionários. “Temos contratado ex-funcionários como alternativa”, informou Gilberto Pasquin. A Adar conta hoje com 430 funcionários e oferece por semana sete novas vagas de emprego na produção têxtil.
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