Influenza H1N1:

Mais de 100 pessoas estão procurando as unidades de saúde do Município para receber a dose da vacina contra a gripe A (H1N1). Segundo a coordenadora de Imunização, Miriam Girata, a procura pela vacina é grande nesta primeira semana, mas não chega a colocar em risco o abastecimento nos postos de saúde.
Para a segunda etapa da campanha de vacinação contra a gripe A (H1N1), foram disponibilizadas, até o momento, apenas 2,9 mil doses da vacina. A previsão é que um novo lote chegue hoje. “Por enquanto estamos tranquilos. A vacina é encontrada em todas as unidades de saúde e não há risco de acabar, ao menos por enquanto. Agora, recebemos a informação de que um novo lote poderá chegar amanhã [a entrevista foi feita na tarde de ontem]. Estamos aguardando”, explicou.
No município de Dourados, o primeiro lote encaminhado pela Secretaria Estadual de Saúde foi suficiente apenas para as primeiras 24 horas de campanha, que também começou atrasada, na terça-feira (23). Na ocasião, a cidade recebeu 4 mil doses, mas o atraso não chegou a refletir no atendimento, já que mais três mil doses foram encaminhadas em caráter de urgência. Já em Campo Grande, as pessoas encontram filas nas salas de vacinas.
Miriam explicou que nenhum dos problemas é encontrado em Três Lagoas. “O atraso na distribuição das vacinas atingiu a todos os municípios do interior do Estado. Todos começaram a campanha na terça e também recebemos as doses em parcelas”. No Centro de Especialidades Médicas (Cem), onde o fluxo de pessoas é maior, os pacientes são submetidos a uma triagem, mas nada que interfira no atendimento. “As pessoas só precisam estar atentas e procurar as unidades de saúde em que são cadastradas. Já que as doses são distribuídas de acordo com estes cadastros e os profissionais da saúde já conhecem o paciente”, lembrou.
Caso a pessoa não tenha cadastro em nenhuma unidade pública de saúde, ela deve procurar o Cem. A orientação daqueles portadores de doenças crônicas é para que procure o centro munido de uma receita médica ou exame que comprove a doença. Não há necessidade de laudos médicos e as receitas podem antigas.
Na tarde de ontem, a reportagem passou por alguns postos de saúde para acompanhar a movimentação. Em boa parte deles, o fluxo de pessoas era tranquilo. Na unidade de saúde do bairro Santo André, por exemplo, a média é de 30 imunizações por dia. Já no CEM o índice é um pouco maior. Ontem, cerca de 100 pessoas foram imunizadas.