Morte

Investigação aponta homicídio na morte de Deivid Lucas

Crime teria ocorrido após Deivid ser perseguido por tentativa de furto

Alfredo Neto

17/01/2024 18:03

Dupla teria confessado ter tentado dominá-lo com golpe mata leão

O Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil concluiu, nesta quarta-feira (17), a apuração das causas que resultaram na morte de Deivid Lucas Marques da Silva, de 30 anos, cujo corpo foi encontrado na madrugada de 10 de janeiro, na rua José Sebastião dos Santos, no bairro Santos Dumont, região sul de Três Lagoas.

Conforme os laudos do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol), a morte de Deivid foi atribuída à Hipoxia cerebral, originada por asfixia mecânica mediante constrição física no pescoço, causada por um golpe conhecido como "mata leão".

Na noite do incidente, Deivid foi acusado de tentar furtar residências no bairro Santos Dumont, sendo flagrado na ação delituosa. Moradores locais, ao presenciarem a situação, seguiram Deivid na tentativa de contê-lo, resultando na fatalidade que posteriormente foi constatada.

Após o registro do caso, dois suspeitos de 23 e 21 anos, foram identificados como as últimas pessoas a terem visto Deivid com vida. Ambos foram intimados a prestar esclarecimentos na delegacia do Setor de Investigações Gerais. Segundo os depoimentos, confirmaram ter seguido Deivid após flagrá-lo tentando furtar uma residência.

Durante a tentativa de contenção, Deivid, descrito como agitado, foi dominado pelo suspeito de 21 anos, utilizando o golpe "mata leão", resultando na imobilização da vítima pelo pescoço. Entretanto, essa ação levou Deivid a perder a capacidade de respirar, culminando em sua morte no local.

A dupla relatou ainda que, ao perceberem o mal-estar de Deivid, acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Um dos envolvidos é enfermeiro e tentou reanimar Deivid com massagem cardíaca, mas, por receio, deixaram o local antes da chegada da Polícia Militar, que atendeu à ocorrência.

Após os depoimentos, a dupla foi liberada, e o caso, inicialmente registrado como "morte a esclarecer", continua sob investigação pelo Setor de Investigações Gerais e pela 3ª Delegacia de Polícia Civil.

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