As investigações da Polícia Civil apontam que Jânio Gomes do Nascimento, de 42 anos, teria sido autor da própria morte, durante a fiscalização da Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo.
De acordo com o delegado Fabiano Alves, que está a frente do caso, ele ouviu o comandante do grupo que fazia a fiscalização no rio Paraná, no dia 10 de janeiro. Segundo o depoimento do policial militar, Jânio estava em uma área próxima da usina hidrelétrica Eng. Souza Dias, no Jupiá e, ao visualizar a presença da polícia, teria fugido em primeiro momento para uma área de vegetação, em seguida teria se atirado no rio.
Ainda de acordo com a versão do policial, foi dado várias vezes a ordem para que Jânio se entregasse e informado que ele apenas teria o equipamento de pesca apreendido e que seria multado.
Segundo o delegado Fabiano Alves, o trabalhador já teria sido multado pela pesca ilegal no mesmo local, "não podemos afirmar o motivo pelo qual Jânio teria fugido, mas o que sabemos ele já tinha sido multado e o valor dessa multa é alto", explicou o delegado.
No entanto, Jânio alegava que não queria ser preso e nadou para uma área do rio onde a profundidade é grande. Ele teria buscado apoio em uma pilastra da usina hidrelétrica, e por cansaço, acabou morrendo afogado.
Nesta semana que completa 14 dias da morte do piscineiro, o comando da Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo emitiu uma nota confirmando todo o fato narrado pelo policial militar que comandou a equipe de fiscalização. A nota finaliza lamentando o fato ocorrido e prestou sentimento aos amigos e familiares.
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