O jacaré do papo amarelo de aproximadamente três metros de comprimento que andava sumido das águas da Lagoa Maior de Três Lagoas resolveu reaparecer na margem na manhã desta terça-feira na margem, o que chamou atenção de diversos de frequentadores do local, além de motoristas e muitas crianças.
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A diretora do Departamento Municipal de Preservação e Licenciamento Ambiental, Ana Paula Mendes Lima afirma que passou pelo local no momento em que o animal silvestre estava sendo observado, de perto, pelos curiosos.
“Me preocupei com a proximidade das pessoas ao bicho, em especial das crianças, pois trata-se de um animal que não é domesticado, embora ele deva estar sempre bem alimentado, mas por ser um exemplar silvestre, todos precisam ter cautela e evitar chegar perto”, orientou Ana Paula, que acredita que na Lagoa Maior haja pelo menos dois jacarés, já que as pessoas já viram exemplares de tamanhos distintos na margem.
A diretora da pasta também comentou que um estudo foi realizado pela Universidade federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), que emitiu um diagnóstico à Secretaria de Meio Ambiente para que seja providenciado o cercamento da lagoa, com a instalação também de placas orientadoras aos frequentadores informando a presença dos bichos.
Apesar de não conseguir afirmar quando o local deva receber as adaptações, Ana Paula disse que tudo será providenciado ainda neste ano, por meio de licitação para contratação de empresa que execute os serviços.
“Reforçamos a orientação para que as pessoas não se aproximem do jacaré que é um animal ágil e não domesticado”, ressaltou a diretora.
O Sargento João Vianez Rodrigues Filho, da Polícia Militar Ambiental (PMA), disse que se fosse o caso de remover o jacaré da Lagoa Maior, o único órgão autorizado para o serviço seria o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e a PMA apenas prestaria apoio operacional no trabalho.
