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Jagunço preso pela Polícia Civil de MS e SP estava com dinheiro, droga e arma

Acusado é considerado uma das pessoas mais perigosas da região

Materiais apreendidos com José Valério foram apreendidos pelos investigadores - Tatiane Ferreira/TVC
Materiais apreendidos com José Valério foram apreendidos pelos investigadores - Tatiane Ferreira/TVC

José Valério Freire Correa, 42 anos, conhecido como “Jagunço”, preso pelas polícias Civil dos Estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, nesta segunda-feira, 29, estava com um revólver calibre 38, R$ 4 mil em dinheiro e algumas porções de drogas. “Como ele está sendo investigado, no Estado de São Paulo, por envolvimento com o tráfico de drogas, é bem provável que esse dinheiro seja do tráfico”, disse à reportagem do RCN News, da TVC – Canal 13, o delegado do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Três Lagoas, Thiago Passos.

Representando a Polícia Civil Paulista, estava o delegado de Andradina, Marcelo Zompero. “O José Valério era considerado uma das pessoas mais perigosas da região. Investigações apontavam que ele se escondia em Andradina mas, há dois meses, conseguiu fugir. Na semana passada ele jogou o carro sobre militares na região de Ilha Solteira (SP) e mais uma vez havia conseguido escapar. Demos continuidade às investigações, e descobrimos que ele estava em Três Lagoas. Fizemos conexão com Polícia Civil de Três Lagoas e hoje o prendemos”, contou Marcelo.

&saibaO delegado do SIG conta que as investigações a cerca de José Valério haviam sido intensificadas á algumas semanas. “Na manhã desta segunda-feira ele foi seguido por uma equipe de investigadores e acabou sendo preso quando chegava a uma casa. Em conjunto com a polícia de Andradina, estamos analisando a participação do morar do imóvel no esquema criminoso, assim como o envolvimento de outros membros dessa quadrilha”, explicou o delegado do SIG.

O acusado, que está em liberdade condicional, tem inúmeros antecedentes criminais no Estado de São Paulo e vários inquéritos por lá. “A soma dessas penas pode atingir um patamar elevado e não há como estimar qual seria a sentença final para que ele permanecesse preso, após ser julgado”, concluiu Thiago.