A campanha "Agosto Dourado" destaca a importância do leite materno, que é rico em vitaminas, minerais, carboidratos, ferro, gorduras, hormônios, enzimas e anticorpos. O líquido é essencial para a alimentação dos recém-nascidos até os seis meses de vida.
Após esse período, o leite materno ainda deve ser oferecido, mas como complemento, conforme explica a gestora da maternidade infantil do Hospital Auxiliadora, Thieise Calderon. "Quando a criança chegar aos dois anos de idade e a mãe quiser parar de amamentar, não há problema, mas é importante lembrar que precisamos introduzir a alimentação para o bebê com a orientação do pediatra. Não é simplesmente começar a dar caldinho de feijão ou iogurte assim que o bebê chega aos seis meses. É fundamental consultar um pediatra antes".
Existem formas ideais de amamentação que todos os pais devem conhecer para evitar problemas. Uma posição incorreta pode fazer com que o recém-nascido engasgue, podendo até causar a morte. O método é simples e de fácil entendimento. "A maneira correta é a mãe se sentar em uma poltrona em um ângulo de 90º ou 45º, como ela se sentir mais confortável. Ela pega o bebê no colo e nós ensinamos a pega correta. Durante a amamentação, não precisa tirar o peito do bebê. Após o bebê terminar de mamar e soltar o peito, a mãe deve colocá-lo na posição vertical, sentada na poltrona, sem precisar se levantar, e mantê-lo nessa posição por 20 minutos. Alguns bebês não arrotam, mas é importante que ele permaneça assim por esse tempo", Thieise explica.
A dona de casa Camila Mendes se tornou mãe da segunda filha, Cecília, no dia 29 de julho. Como mãe de segunda viagem, ela já sabe a importância da amamentação do bebê. “É muito importante principalmente pela questão do vínculo entre mim e a minha filha. Eu também fui orientada pelas enfermeiras que os nutrientes do leite são importantes para o desenvolvimento do bebê”.
O Hospital Auxiliadora é referência em maternidade na região Leste do estado, registrando uma média de 150 a 180 nascimentos por mês. Entre janeiro e julho de 2024, o hospital já registrou 900 partos, sejam naturais, cirúrgicos ou de alto risco. Até dezembro deste ano, o Hospital Auxiliadora planeja inaugurar o primeiro banco de leite materno da região.
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