A partir de abril de 2025, o Banco Central realizará uma varredura para excluir CPFs e CNPJs inválidos do sistema de pagamentos via Pix. A medida visa reforçar a segurança e impedir o uso indevido de chaves vinculadas a informações inconsistentes ou inexistentes.
A gerente bancária, Jackeline Polizel, explicou que uma das principais mudanças será a obrigatoriedade de gerar uma nova chave aleatória em caso de alteração nos dados bancários. Já as chaves vinculadas a números de telefone não sofrerão modificações, enquanto as cadastradas por e-mail passarão a ser fixas, não permitindo alterações.
A exclusão atingirá mais de 4,5 milhões de CPFs com grafia inconsistente, 3,5 milhões de cadastros de pessoas falecidas e outros milhares de registros com informações incorretas ou duplicadas. Em relação aos CNPJs, cerca de 984 mil empresas inaptas e mais de 651 mil CNPJs baixados não poderão mais ser usados como chave Pix.
Apesar da mudança, a medida não afetará pessoas com restrições na Receita Federal ou negativadas no Serasa. Segundo o Banco Central, as alterações impactarão menos de 1% da população brasileira e têm o objetivo de aumentar a segurança das transações.
A empresária Vanessa Freitas, que utiliza o Pix frequentemente em seu comércio, afirma que adota cuidados para evitar golpes. “Sempre confiro o nome do destinatário e monitoro as notificações do banco”, explica. Já outro comerciante, que preferiu não se identificar, disse que considera o Pix um método seguro e que nunca teve problemas com fraudes.
Com a atualização das regras, o Banco Central reforça seu compromisso em tornar o Pix um meio de pagamento cada vez mais seguro e confiável.