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TRÁFICO

Bar usado como disfarce para tráfico é fechado pela polícia e traficante é preso

Dias antes, investigadores haviam averiguado a mesma denúncia e apreendido um menor de idade

Menor e o suspeito foram abordados dias antes, e o menor teria assumido o caso. - Foto: Divulgação/Polícia Civil
Menor e o suspeito foram abordados dias antes, e o menor teria assumido o caso. - Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Delegacia Regional de Polícia de Três Lagoas, por meio do Setor de Investigações Gerais (SIG), realizou uma operação de combate ao tráfico de drogas, na tarde de segunda-feira (23), que resultou na prisão de um homem de 24 anos. A ação ocorreu no Condomínio Andorinha, onde, segundo informações obtidas pelo SIG, um local, conhecido como "Bar Azul", era utilizado para a comercialização de entorpecentes.

A operação foi desencadeada após investigações que indicavam a continuidade das atividades ilícitas no local, que já havia sido alvo de ações policiais anteriores, incluindo a apreensão de um menor de idade na semana passada, que também estava associado ao homem durante uma abordagem.

Os policiais encontraram o suspeito em frente ao bar. Ao ser questionado, ele minimizou a situação, alegando possuir apenas uma quantidade de maconha para uso pessoal. No entanto, durante a busca, os agentes localizaram uma trouxinha de maconha sobre uma cômoda e, em seguida, mais porções escondidas em um suporte de guardanapos na prateleira. O homem indicou ainda que havia mais drogas escondidas na cozinha, onde foram encontradas porções de crack.

A irmã do suspeito compareceu ao local e confirmou que ele residia em um apartamento utilizado como comércio de manicure, próximo ao local da abordagem. Durante a vistoria do apartamento, apenas uma balança digital foi encontrada, sem outros indícios de tráfico.

O suspeito foi levado à SIG, onde foram contabilizadas 11 porções de maconha, totalizando 46 gramas, 17 trouxinhas de crack pesando 3,4 gramas, e uma trouxinha de cocaína de 0,4 gramas, que ele alegou ser para consumo pessoal.

Ele revelou que vendia as porções de maconha e crack por R$ 10 cada, destacando a escolha pelo tráfico como uma alternativa viável e lucrativa. O caso segue em investigação.