Maria Júlia Lima Espindola, uma adorável bebê de apenas um ano e seis meses, enfrenta um desafio significativo em sua vida. Nascida em Três Lagoas e com uma deformidade severa nos pés, a criança não consegue ficar de pé nem dar os primeiros passos, algo que seria natural para a idade. A condição, conhecida como “Pé Torto Congênito (PTC) Bilateral”, apresenta características de Artrogripose e foi descoberta no momento do nascimento, surpreendendo os pais, Lea Maria Lima Gomes e Paulo Adalberto Lima Espindola.
Lea compartilhou à reportagem da TVC a angústia que sentiu ao descobrir a anomalia da filha: “Nenhum exame constatou, só na hora do parto mesmo, quando eu tive ela e tiraram, que viu. O médico ficou assustado também, porque eu segui certinho todos os ultrassons e não tinha visto”. Desde então, a família tem buscado incessantemente tratamento para a pequena Maria Júlia, mas a jornada não tem sido fácil.
Desafios
A família foi orientada a procurar um especialista ortopédico pediátrico, mas a realidade é que não há profissionais disponíveis em Três Lagoas. O médico mais próximo está em Araçatuba, interior paulista, onde Maria Júlia já passou por diversos tratamentos.“Desde os sete dias de vida dela, a gente vai ao médico. Começou toda semana a gente indo até Araçatuba para trocar o gesso. Depois ela começou com a botinha […] mas a botinha não está mais fazendo efeito, o que ela precisa agora é de uma cirurgia o mais rápido possível, foi o que ele pediu”, explica Lea.
A cirurgia necessária para corrigir a deformidade tem um custo elevado de R$ 7,5 mil sem contar as despesas com fisioterapia pós-operatória. A família enfrenta dificuldades financeiras, já que Lea teve que deixar o emprego porque nenhuma creche aceitou cuidar de Maria Júlia devido à condição. Atualmente, a única renda vem de Paulo, que trabalha como pintor, mas o salário mal cobre as despesas básicas da casa.
“É muito difícil, é exaustivo, é cansativo […] Eu não consigo expressar o que eu sinto, em ver outras crianças correndo, brincando e a minha filha querendo andar sem conseguir”, desabafa Lea, refletindo sobre a dor de ver a filha limitada. A situação se torna ainda mais angustiante com as constantes viagens a Araçatuba, que custam cerca de setecentos reais cada ida.
A família já tentou arrecadar fundos por meio de uma vaquinha online, mas, até o momento, não conseguiu atingir a quantia necessária. As doações também podem ser feitas através do PIX (18) 99644-6853 para a família. O sonho dos pais é ver Maria Júlia “andar e brincar, como toda criança merece”.
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