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Câmara de Três Lagoas vai implantar emenda impositiva

Presidente diz que já existe consenso entre os 15 vereadores para apresentar no primeiro semestre emenda à LDO

Vereador terá um recurso para ser direcionado a entidades, associações e projetos. Foto: Reprodução/TVC.
Vereador terá um recurso para ser direcionado a entidades, associações e projetos. Foto: Reprodução/TVC.

Entre as principais novidades da nova gestão da Câmara Municipal de Três Lagoas, liderada pelo presidente Antônio Empeke Júnior, o Tonhão (PSDB), está a implantação da emenda impositiva. Essa medida, que já é realidade em diversos municípios do país, garante a cada vereador o direito de indicar onde parte do orçamento público deve ser aplicada, fortalecendo o papel fiscalizador e propositivo do Legislativo.

De acordo com o presidente da Casa, já existe consenso entre os 15 vereadores para apresentar a proposta, ainda no primeiro semestre deste ano, através de emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para viabilizar a criação da emenda impositiva no município. A previsão é de que haverá mudança na Lei Orçamentária Anual (LOA), para que a medida já possa ser colocada em prática no próximo ano. “Cada vereador teria um recurso que poderá ser direcionado a entidades, associações ou projetos que julgar mais importantes dentro do mandato. Isso fortalece a atuação parlamentar, descentraliza o orçamento e aproxima a Câmara da comunidade”, explicou Tonhão. Segundo ele, o modelo é constitucional e permitirá que os vereadores destinem recursos a áreas como saúde, educação, esporte, cultura e assistência social.

Modernização
Segundo Tonhão, a atual Mesa Diretora da Câmara vem se destacando pela proposta de uma gestão mais humanizada e conectada com a população. Entre as iniciativas em andamento estão o resgate histórico dos 110 anos da Câmara, com a produção de um livro comemorativo e a criação de um selo institucional, além da reformulação da identidade visual do Legislativo.

Também foi ampliado o investimento em projetos educacionais, como o Parlamento Jovem, aprovado por unanimidade e que já está sendo implementado. O programa permitirá que estudantes de 13 a 18 anos vivenciem o dia a dia do Poder Legislativo por meio de sessões simuladas e mandatos simbólicos. No segundo semestre, será a vez das crianças de 9 a 12 anos participarem do Parlamento Mirim.

Outras ações incluem a informatização dos processos internos, digitalização de documentos, combate ao uso excessivo de papel e melhorias na estrutura física da Casa, com foco em segurança e acessibilidade. Estão previstas a instalação de catracas eletrônicas, câmeras de vigilância e outras medidas para modernizar ainda mais o ambiente legislativo.